Luma Danielle Centurion
Bruno Saraiva Mota de Souza, de 30 anos, mais conhecido como “Mezenga” foi preso com 500 munições de fuzil nesta quinta-feira (26), em sua residência na cidade de Goiânia (GO). Ele é apontado como integrante do grupo que levou R$ 1 milhão da agência do Banco do Brasil, no dia 18 de abril do ano passado, em Sonora.
Segundo o Campo Grande News o delegado do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), Fábio Peró, contou que na casa dele, a polícia encontrou arma, 500 munições de fuzil calibre 556, pistola .40 com numeração raspada, documento falso e R$ 40 mil em dinheiro. “Também foram localizadas várias cédulas dilaceradas em explosões de caixas eletrônicos”, afirmou o Delegado. O 7º integrante do bando continua foragido.
Outras prisões
Ronalth Correia Coelho, mais conhecido como ‘Bebezão’, suspeito de envolvimento nos assaltos às agências do Banco do Brasil de Pedro Gomes e Sonora ocorridos em 2016, foi preso no em dezembro, na cidade de Balsas no Maranhão.
Coelho, que já havia sido identificado como autor do roubo em Sonora e era considerado foragido, foi preso com uma quadrilha suspeita de explodir duas agências bancárias em Fortaleza dos Nogueiras (MA). Na fuga o bando ainda teria incendiado um veículo e feito o prefeito da cidade e várias outras pessoas como reféns.
Além de Coelho foram presos Gledson Tavares de Sousa, Luís Soares do Nascimento, o ‘Caca’, Daniel Gomes Baião, Marcos Aurélio da Silva Milhomem, Benedito Clarindo Moreira Júnior, o ‘Pestinha’, Ivan Pereira de Jesus, o ‘Nego Drama’, Fernando Morais Cordeiro, o ‘Pirento’, Romero Vieira Pacheco, o ‘Pitoco’ e José Fagner Galdino da Silva. A polícia investiga se eles também teriam algum envolvimento nos assaltos em Mato Grosso do Sul.
O roubo
Fortemente armados com explosivos, fuzis calibre 5,56 mm, submetralhadoras calibre 9mm, entre outros armamentos de grosso calibre, cerca de 15 homens em pelo menos quatro veículos participaram da ação que durou cerca de 40 minutos.
Parte dos integrantes arrombou a agência com explosivos e pegou o dinheiro de dois cofres. Eles renderam dois homens que passavam pelo local e os obrigaram a ajudar a carregar o dinheiro até os carros.
Simultaneamente, outros quatro homens alvejaram a tiros as sedes da Delegacia de Polícia Civil e do Pelotão da Polícia Militar para encurralar os policiais e destruíram todas as viaturas das unidades. O prédio e o almoxarifado da Prefeitura também foram alvejados, assim como os postes de iluminação.
Os bandidos também dispararam tiros em frente às casas de militares que estavam em folga, para impedir que saíssem. Ao ouvir os tiros, um tratorista de 43 anos, saiu para o quintal da casa dele e foi atingido na perna por uma bala perdida.
Segundo a polícia, foram feitos, ao todo, mais de 100 tiros de fuzis. O bando fugiu da cidade levando cerca de R$ 1 milhão e dois reféns, porém. As vítimas foram abandonadas poucos quilômetros depois.