VERSÃO DE IMPRESSÃO
Polícia
02/10/2012 09:00:00
Mulher denuncia o ex-namorado por cárcere e tortura em Campo Grande
F., de 22 anos, conviveu maritalmente com L., 20 anos, por quatro meses. Os dois primeiros, segundo ela, foram bons, mas depois o rapaz mudou o comportamento e passou a ser agressivo.

Midiamax/LD

\n \n F., de 22 anos, conviveu maritalmente com L., 20 anos, por quatro\n meses. Os dois primeiros, segundo ela, foram bons, mas depois o rapaz mudou o\n comportamento e passou a ser agressivo. Puxões de cabelo, tapas, xingamentos\n aumentaram e os dois se separaram na segunda-feira, 24 de setembro. \n \n De acordo com relatos de F. ao Midiamax, na noite de quinta-feira\n ela foi até a casa de uma amiga, deixou a moto e em companhia de outras colegas\n foram comemorar aniversário de uma conhecida. Quando estava na comemoração L.\n Ligou e disse que queria conversar e a questionou sobre em que companhia\n estava. “Ele estava calmo e quando chegou lá pediu pra eu entrar no carro e eu\n entrei, mas ele se transformou depois”, lembra. \n \n F. conta que logo que logo que fechou a porta do carro o rapaz\n avançou e arrancou o pino que serve de tranca, isto para impedir que a moça\n saísse. A partir daí conforme ela, começou a indaga-la sobre a presença dela\n alí, se estava “saindo” com outro homem e passou a agredi-la com tapas, socos e\n puxões de cabelo. Ele estava com uma faca e me ameaçava a todo momento”, afirma\n a vítima. \n \n Conforme F. o ex- a levou para a região do bairro Panamá e lá a\n obrigou a sair de dentro do carro e passou a cometer agressões contra ela.\n Segundo a vítima, o rapaz a arrastou pelo chão e a chutou com muita violência.\n Depois ordenou que F. Entrassem novamento no carro e seguiram pela BR em\n direção a cachoeira do Inferninho. Ele dercidiu parar o carro em um posto de\n gasolina para abastecer e determinou, sob ameaça de faca, para que ficasse\n quieta e não pedisse socorro. \n \n Depois que abasteceu o veículo, conforme F. O rapaz perguntou do\n celular dela e foi dito que havia caído no primeiro local de agressões fora do\n carro, no Jardim Panamá. Eles voltaram e o aparelho achado. \n \n Depois, conforme F., o rapaz voltou para a BR que dá acesso à\n cachoeira do Inferninho. Ele parou o carro no acostamento e novamente passou a\n agredir a ex. Segundo ela, foi nesse local que o rapaz fez ameaças de morte,\n inclusive afirmando quer a jogaria no penhasco da cachoerira. Depois da “sessão”\n de agressões, o rapaz a levou para um lugar ermo, no Jardim Carioca. \n \n Conforme a vítima, foi no Jardim Carioca que ela sofreu mais\n agressões. “Ele me bateu com pedras, arrancou muito mais cabelo, cuspiu na\n minha cara e me fez comer terra”, relata. Quando estava com a reportagem no\n local, F. encontrou tufos de cabelos arrancados e sinais de sangue na estrada. \n \n Com hematomas na face, pernas, arranhões e muitos locais falhos no\n couro cabelo, F. Diz temerr que L. Não seja preso e volte a procurá-la. Como\n medida ela fez um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de\n Atendimento à Mulher (Deam), onde conseguiu uma medida protetiva na tentativa\n de impedir que o agressor se aproxime dela sob a possibilidsade de ser preso em\n flagrante por desobediência. \n \n A vítima também fez exame de corpo de delito no Intituto Médico\n Legal Odontológico (Imol), onde ficará confirmada ou não a tese de tortura, com\n base nas sequelas provocadas. F. Também fez um boletim de ocorrência por furto\n de eletrônicos da casa onde morou com seu agressor. Ela o acusa de ter levado\n produtos comprados por ela e sem sua autorização.