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Polícia
19/09/2012 09:00:00
Mulher foi executada porque traiu o namorado preso na Máxima em Campo Grande
A informação é do titular da Delegacia Especializada de Homicídios (DEH), Edilson dos Santos, que apresentou o rapaz hoje (19) à imprensa.

Correio do Estado/LD

Foto: Bruno Henrique / Correio do Estado
\n Darlen Hellen de Souza, de 38 anos, é a mulher encontrada morta na segunda-feira e foi assassinada porque traiu o namorado, Everton Rodrigues, 28 anos, que cumpre pena no Presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande. A informação é do titular da Delegacia Especializada de Homicídios (DEH), Edilson dos Santos, que apresentou o rapaz hoje (19) à imprensa. Ele confessou ter mandado matar Darlen logo após ela ter deixado a Máxima, na noite de domingo (16). Durante a visita íntima, Everton descobriu que Darlen estava se relacionando com outra pessoa. Quando ela foi embora, o rapaz pegou o celular e mandou que um comparsa a matasse. Para atrair a namorada até o assassino, Everton inventou que ela deveria pegar uma quantia em dinheiro com ele.nbsp; Depois que recebeu a confirmação de que o crime fora executado, o preso se desfez do celular.nbsp; Darlen foi encontrada com os pés e mãos amarrados em uma estrada vicinal que dá acesso ao Aeroporto Santa Maria, na região do Jardim Itamaracá. A vítima foi atingida por três tiros: nas costas, cabeça e mão. De acordo com a polícia, Darlen morava em Cuiabá (MT) com duas filhas e veio para Campo Grande encontrar Everton. Para a família, ela disse que iria visitar o filho em Amambai. Contra ela, haviam dois mandados de prisão em aberto no Estado de São Paulo. Ela também tem passagem pela polícia em Mato Grosso e no Paraná.nbsp;Um dos filhos da vítima cumpre pena por tráfico de drogas em Amambai.nbsp; O corpo de Darlen foi reconhecido pelas impressões digitais e por um irmão que veio de Cuiabá para identificá-la.nbsp;Everton já foi processado por homicídio e porte ilegal de arma em Corumbá. Ele está preso na Capital por tráfico de drogas. O delegado afirmou que vai investigar o crime para chegar até o homem que a matou. Ele acredita também que outra pessoa possa estar envolvida.nbsp; Quanto à tatuagem com as iniciais PCC, localizada no corpo de Darlen, o acusado afirmou que o Primeiro Comando da Capital não tem nenhuma ligação com o assassinato.\n \n