VERSÃO DE IMPRESSÃO
Polícia
07/01/2013 09:00:00
Mulher que agrediu filho de 7 anos até a morte é condenada a 17 anos de prisão
Uma mulher de origem indiana foi condenada nesta segunda-feira pela justiça britânica a no mínimo 17 anos de prisão por ter agredido até a morte seu filho de sete anos sob o pretexto de que ele não conseguia memorizar o Alcorão.

UOL/LD

\n \n Uma mulher de origem indiana foi condenada nesta segunda-feira\n pela justiça britânica a no mínimo 17 anos de prisão por ter agredido até a\n morte seu filho de sete anos sob o pretexto de que ele não conseguia memorizar\n o Alcorão. \n \n Sara Ege, de 33 anos, formada em Matemática na Índia, tratava seu\n filho Yaseen como um "cão", agredindo a criança com um bastão quando\n ele não conseguia memorizar os versículos do Alcorão, segundo os registros do\n tribunal de Cardiff, no País de Gales. \n \n Ela foi considerada culpada no início de dezembro de assassinato e\n de obstrução da justiça. \n \n Nesta segunda, a mulher, usando um véu marrom, chorou muito ao ouvir\n o veredicto. \n \n A polícia havia inicialmente acreditado que o menino tinha morrido\n em um incêndio ocorrido na casa da família, em julho de 2010 em Cardiff. Mas os\n exames revelaram depois que a criança morrera antes do incêndio. \n \n "Há uma outra circunstância agravante que é o fato de você\n ter tentado queimar o corpo de Yaseen", disse o juiz Wyn Williams.\n "Não há dúvida de que você colocou fogo em seu corpo para tentar evitar as\n consequências do que você fez".\n \n A mãe depois reconheceu os fatos antes de se retratar, afirmando\n que ela tinha sido obrigada a confessar o crime por pressão de seu marido e de\n sua família. \n \n Em sua confissão, a mulher explicou que seu filho começou a chorar\n ao tentar se lembrar dos versículos do Alcorão. Ela então decidiu queimar o\n corpo porque estava "muito nervosa". Disse que não conseguiu parar de\n agredir seu filho, afirmando em diversas ocasiões que havia sido movida pelo\n diabo. \n \n Após o seu indiciamento, ela ficou hospitalizada durante vários\n meses em uma unidade psiquiátrica. \n \n \n \n \n