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Polícia
04/11/2014 14:00:00
Operação Carro de Boi recupera mais 22 cabeças de gado frutados em fazenda
Nos três municípios suspeitos de envolvimento no crime estão sendo ouvidos, mas, por enquanto, os nomes não foram divulgados, oficialmente.

Sheila Forato

Foto: Dilvugação/Polícia Civil

Nesta terça-feira (04), a Polícia Civil conseguiu localizar mais 22 cabeças de gado que foram furtadas da fazenda Baía Formosa, no município de Rio Verde. Segundo a delegada titular de Coxim, Silvia Girardi Menck, o gado também estava no assentamento Santa Terezinha, que fica a 70 quilometros de Coxim.

Outras 222 cabeças já haviam sido localizadas no fim de semana, parte em Coxim e outra em Pedro Gomes, nos primeiros dias da operação “Carro de Boi”, que conta com atuação da Polícia Civil de Rio Verde, Coxim e Pedro Gomes.

Os delegados que trabalham no caso ainda estão em plena investigação. Nos três municípios suspeitos de envolvimento no crime estão sendo ouvidos, mas, por enquanto, os nomes não foram divulgados, oficialmente. Entre os suspeitos estão donos de propriedades rurais, conhecidos empresários, e funcionários dos mesmos.

O crime

A operação denominada “Carro de Boi” foi deflagrada na última sexta-feira (31), depois que proprietário da Fazenda Baía Formosa, localizada na região da Serra da Alegria em Rio Verde, procurou a polícia do município reclamando o furto de 250 cabeças de gado.

O delegado titular de Rio Verde, Eder Oliveira de Moraes, recebeu a informação de que o gado furtado teria seguido para Coxim e Pedro Gomes e avisou as delegacias destes municípios, dando início à operação.

Com base nas informações os policiais localizaram os transportadores que indicaram as fazendas para onde o gado foi levado. Com apoio do delegado de Pedro Gomes, José Roberto de Oliveira Junior, numa fazenda localizada no município, foram recuperadas 141 cabeças, e uma encontrada morta.

Já em Coxim foram recuperadas 80 cabeças, sendo 42 em uma propriedade e 38 em outra, além das outras 22 localizadas posteriormente. A ação da quadrilha chamou a atenção da polícia pela ousadia e pelo tamanho da estrutura montada para cometer o crime. Se comprovada a participação, os responsáveis, que já estão sendo investigados, vão responder pelo crime de abigeato, assim como de formação de quadrilha.