\n \n A\n operação Decoada, realizada pela PF (Polícia Federal) nesta quinta-feira em\n Corumbá, prendeu o secretário de Finanças, Daniel Martins Costa, o secretário\n de Cultura e Turismo, Rodolfo Assef Vieira, o secretário de representação de\n Corumbá em Campo Grande,\n Carlos Porto, e Camila Campos Carvalho.\n \n De\n acordo com o Capital do Pantanal, o juiz federal de Corumbá, Douglas Camarinho\n Gonzales, determinou a prisão preventiva por cinco dias. A PF cumpriu mandados\n de buscas e apreensão na prefeitura e hospital de Corumbá, além da prefeitura\n de Ladário. O prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha (PT), participaria de evento\n hoje na Assembleia Legislativa, em Campo Grande, mas retornou à cidade.\n \n Ao\n todo, foram 36 mandados de busca e apreensão e 28 de condução coercitiva. Decisão\n da 1ª Vara Federal de Corumbá também determinou o afastamento cautelar das\n funções de oito servidores municipais.\n \n As\n investigações, que duraram mais de um ano, foram realizadas em conjunto pela\n Polícia Federal, MPF (Ministério Público Federal), CGU (Controladoria-Geral da\n União) e MPE (Ministério Público Estadual).\n \n A\n força-tarefa apontou a ocorrência de fraudes e direcionamentos em licitações,\n corrupção, desvio de recursos públicos e pagamentos de propina, com o\n envolvimento de servidores públicos municipais e empresários.\n \n A\n operação foi batizada de Decoada em analogia ao fenômeno natural vegetação\n local entra em decomposição na seca, reduzindo o oxigênio da água. Como a\n corrupção, que asfixia a população.\n \n Questor\n \n A\n ação de hoje é um desdobramento da operação Questor, realizada em maio do ano\n passado. O alvo era a prefeitura de Ladário. De acordo com a CGU, a maioria das\n empresas envolvidas na Questor é, atualmente, fornecedora, algumas de forma\n exclusiva, da prefeitura de Corumbá.\n \n Em\n ambos os casos, houve desvios de recursos públicos da ordem de milhões de\n reais, destinados às áreas de Saúde, Educação e infraestrutura dos municípios.