Polícia
18/07/2012 09:00:00
Pai é preso por matar filho espancado no RJ e diz que "batia para educar"
Um menino de dois anos foi levado ao Hospital de Jacarepágua, no Rio de Janeiro, na terça-feira, com diversos ferimentos e até uma fratura, e morreu horas após receber atendimento.
Terra/PCS
\n \n Um\n menino de dois anos foi levado ao Hospital de Jacarepágua, no Rio de Janeiro,\n na terça-feira, com diversos ferimentos e até uma fratura, e morreu horas após\n receber atendimento.
Os principais suspeitos são o pai do menino, o pedreiro\n Widemberg de Araújo Souza, 22 anos, e a madrasta, Luana Rodrigues do\n Nascimento, 23 anos, que estão respondendo por crime de tortura seguida de\n morte. Ambos os acusados admitiram que batiam no menino, mas justificaram que\n as agressões tinham somente o objetivo de "educar".\n \n O\n caso está sendo investigado pela 32ª DP (Taquara)e segundo o delegado Maurício\n Mendonça de Carvalho, os médicos que atenderam a criança dizem que é provável\n que a morte tenha acontecido em decorrência de agressões. o menino chegou ao\n hospital com um fêmur quebrado, além de hematomas e escoriações em diversas\n partes do corpo.\n \n No\n depoimento que prestou à polícia, Luana disse que a criança se feriu ao cair da\n cama. Entretanto, conforme o policial Leandro Pontes, vizinhos do casal, que\n reside na comunidade de Rio das Pedras, na zona oeste do Rio, declararam que\n tiveram de chamar a ambulância para socorrer a criança pois a madrasta não\n queria fazê-lo, com receio de ser presa. Widemberg informou que estava no\n trabalho quando ficou sabendo que o filho havia sido levado ao hospital.\n \n De\n acordo com Pontes, a criança morava com o pai e a madrasta há cerca de seis\n meses.O policial conta que Luana afirmou que era Widemberg o principal\n responsável pelas agressões, e relatou que ela mesmo já havia apanhado várias\n vezes quando tentava defender o menino da violência do pai.\n \n Porém,\n as testemunhas que prestaram depoimento dizem que a rotina de agressões eram\n constantes, tanto na presença de Widemberg quanto na ausência dele em casa. Alguns vizinhos\n relataram que Luana costumava ligar o rádio em volume alto para disfarçar os\n barulhos de gritos e agressões. Outros contaram ter ouvido barulhos de\n pancadas, como se a cabeça do menino estivesse sendo batida na parede.\n \n Luana\n e Widemberg já foram encaminhados a presídios, mas Pontes não soube especificar\n quais.\n \n A\n mãe biológica do menino seria uma garota de programa que reside em Vitória\n (ES). Ela já foi avisada por familiares sobre a morte do filho, porém, até o\n momento, ainda não foi ouvida pela polícia.\n \n O\n corpo do menino será examinado pelo Instituto Médico Legal (IML), mas ainda não\n há previsão de quando sairá o resultado do laudo.
Os principais suspeitos são o pai do menino, o pedreiro\n Widemberg de Araújo Souza, 22 anos, e a madrasta, Luana Rodrigues do\n Nascimento, 23 anos, que estão respondendo por crime de tortura seguida de\n morte. Ambos os acusados admitiram que batiam no menino, mas justificaram que\n as agressões tinham somente o objetivo de "educar".\n \n O\n caso está sendo investigado pela 32ª DP (Taquara)e segundo o delegado Maurício\n Mendonça de Carvalho, os médicos que atenderam a criança dizem que é provável\n que a morte tenha acontecido em decorrência de agressões. o menino chegou ao\n hospital com um fêmur quebrado, além de hematomas e escoriações em diversas\n partes do corpo.\n \n No\n depoimento que prestou à polícia, Luana disse que a criança se feriu ao cair da\n cama. Entretanto, conforme o policial Leandro Pontes, vizinhos do casal, que\n reside na comunidade de Rio das Pedras, na zona oeste do Rio, declararam que\n tiveram de chamar a ambulância para socorrer a criança pois a madrasta não\n queria fazê-lo, com receio de ser presa. Widemberg informou que estava no\n trabalho quando ficou sabendo que o filho havia sido levado ao hospital.\n \n De\n acordo com Pontes, a criança morava com o pai e a madrasta há cerca de seis\n meses.O policial conta que Luana afirmou que era Widemberg o principal\n responsável pelas agressões, e relatou que ela mesmo já havia apanhado várias\n vezes quando tentava defender o menino da violência do pai.\n \n Porém,\n as testemunhas que prestaram depoimento dizem que a rotina de agressões eram\n constantes, tanto na presença de Widemberg quanto na ausência dele em casa. Alguns vizinhos\n relataram que Luana costumava ligar o rádio em volume alto para disfarçar os\n barulhos de gritos e agressões. Outros contaram ter ouvido barulhos de\n pancadas, como se a cabeça do menino estivesse sendo batida na parede.\n \n Luana\n e Widemberg já foram encaminhados a presídios, mas Pontes não soube especificar\n quais.\n \n A\n mãe biológica do menino seria uma garota de programa que reside em Vitória\n (ES). Ela já foi avisada por familiares sobre a morte do filho, porém, até o\n momento, ainda não foi ouvida pela polícia.\n \n O\n corpo do menino será examinado pelo Instituto Médico Legal (IML), mas ainda não\n há previsão de quando sairá o resultado do laudo.