Polícia
10/06/2014 11:38:33
Passa de R$ 1,4 milhão fraude na venda de ingressos da Copa em MS
Segundo a delegada de Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações, Falimentares e Fazendários), Fernanda Felix, todas as vítimas já foram informadas que caíram em um golpe.
CG News/AB
Já passa de R$ 1,4 milhão a fraude na venda de ingressos para a Copa do Mundo em Mato Grosso do Sul. Pelo menos até esta terça-feira (10), a Polícia apurou que 422 torcedores foram lesados.
Segundo a delegada de Dedfaz (Delegacia \n Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações, \n Falimentares e Fazendários), Fernanda Felix, todas as vítimas já foram \n informadas que caíram em um golpe.No\n Estado, três empresas - Ares Viagens e Turismo, Coelho Neto e Mundo \n Afora - comercializaram ingressos para diversos jogos, entre eles a \n abertura e a final da competição. Todas elas possuíam parceria com a DMX\n Tours, empresa do Rio de Janeiro responsável pelo fornecimento dos \n ingressos.nbsp;A empresa com maior \n prejuízo, segundo a delegada, é a Ares. Foram vendidos pacotes para 108 \n clientes, montante estimado em mais de R$ 1 milhão. Já a Coelho Neto \n vendeu R$ 411 mil em ingressos para 300 pessoas, enquanto que a Mundo \n Afora comercializou as entradas para 14 torcedores e o valor total foi \n de R$ 20 mil.Conforme a delegada, \n até agora apenas o dono da Ares informou que vai reembolsar \n imediatamente seus clientes. Ele registrou um Boletim de Ocorrência \n contra a DMX, assim como as outras duas.Hoje\n pela manhã a delegada entrou em contato com a Polícia carioca para \n apurar mais detalhes a DMX. Ela foi informada pelo delegado Pablo \n Sartori, da Decon (Delegacia do Consumidor) do Rio de Janeiro, que o \n dono da empresa Fábio Esperança Lemos Cajuhy é considerado foragido pela\n justiça.O delegado informou ainda \n que o endereço que constava como sendo a sede da empresa, na avenida \n Nossa Senhora de Copacabana, 599, não existe.Conforme\n a delegada, torcedores de Cascavel, no Paraná, também foram vítimas da \n fraude, tanto que a justiça do Estado bloqueou todos dos bens \n empresário.A FIFA ingressou com uma denúncia na justiça afirmando que a DMX não tem autorização para vender ingresso em nome da federação.Além do prejuízo econômico, a frustração de não poder assistir os jogos da Copa\n toma conta dos torcedores lesados. Estou estou super frustrado, mas o\n duro foi ver várias crianças acompanhadas de seus chorando ao saber que\n não iriam mais ver os jogos, lamentou o representante comercial, Renan\n Ferreira Campos, 25 anos. No grupo dele , 10 pessoas compraram \n ingressos para assistir a abertura no Estádio do Itaquerão, em São \n Paulo. O nosso prejuízo foi de R$ 6\n mil, mas teve gente que comprou pacotes inteiros com passagem de avião,\n hospedagem e ingresso, disse o torcedor.O\n grupo comprou ingressos da empresa Coelho Neto, de propriedade Lívia \n Maymone Coelho Neto . O duro que a dona da empresa disse que não tem \n como devolver o dinheiro agora e que só vai poder entrar na justiça \n contra a DMX quando passar o jogo de abertura, comentou Renan.Ontem,\n Lívia Maymone encaminhou notas para clientes e para a imprensa alegando\n ter sido vítima do golpe. Venho através desta, comunicar a minha \n empresa de turismo foi lesada pela DMX Tours, cujo representante legal é\n Fábio Esperança Lemos Cajuhy. Cabe constar que anteriormente, já havia \n fechado parcerias com este fornecedor. Assim existia credibilidade entre\n as partes. Obtive informações informais, que a minha empresa não é a \n única lesada por este fornecedor, publicou em nota.
Segundo a delegada de Dedfaz (Delegacia \n Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações, \n Falimentares e Fazendários), Fernanda Felix, todas as vítimas já foram \n informadas que caíram em um golpe.No\n Estado, três empresas - Ares Viagens e Turismo, Coelho Neto e Mundo \n Afora - comercializaram ingressos para diversos jogos, entre eles a \n abertura e a final da competição. Todas elas possuíam parceria com a DMX\n Tours, empresa do Rio de Janeiro responsável pelo fornecimento dos \n ingressos.nbsp;A empresa com maior \n prejuízo, segundo a delegada, é a Ares. Foram vendidos pacotes para 108 \n clientes, montante estimado em mais de R$ 1 milhão. Já a Coelho Neto \n vendeu R$ 411 mil em ingressos para 300 pessoas, enquanto que a Mundo \n Afora comercializou as entradas para 14 torcedores e o valor total foi \n de R$ 20 mil.Conforme a delegada, \n até agora apenas o dono da Ares informou que vai reembolsar \n imediatamente seus clientes. Ele registrou um Boletim de Ocorrência \n contra a DMX, assim como as outras duas.Hoje\n pela manhã a delegada entrou em contato com a Polícia carioca para \n apurar mais detalhes a DMX. Ela foi informada pelo delegado Pablo \n Sartori, da Decon (Delegacia do Consumidor) do Rio de Janeiro, que o \n dono da empresa Fábio Esperança Lemos Cajuhy é considerado foragido pela\n justiça.O delegado informou ainda \n que o endereço que constava como sendo a sede da empresa, na avenida \n Nossa Senhora de Copacabana, 599, não existe.Conforme\n a delegada, torcedores de Cascavel, no Paraná, também foram vítimas da \n fraude, tanto que a justiça do Estado bloqueou todos dos bens \n empresário.A FIFA ingressou com uma denúncia na justiça afirmando que a DMX não tem autorização para vender ingresso em nome da federação.Além do prejuízo econômico, a frustração de não poder assistir os jogos da Copa\n toma conta dos torcedores lesados. Estou estou super frustrado, mas o\n duro foi ver várias crianças acompanhadas de seus chorando ao saber que\n não iriam mais ver os jogos, lamentou o representante comercial, Renan\n Ferreira Campos, 25 anos. No grupo dele , 10 pessoas compraram \n ingressos para assistir a abertura no Estádio do Itaquerão, em São \n Paulo. O nosso prejuízo foi de R$ 6\n mil, mas teve gente que comprou pacotes inteiros com passagem de avião,\n hospedagem e ingresso, disse o torcedor.O\n grupo comprou ingressos da empresa Coelho Neto, de propriedade Lívia \n Maymone Coelho Neto . O duro que a dona da empresa disse que não tem \n como devolver o dinheiro agora e que só vai poder entrar na justiça \n contra a DMX quando passar o jogo de abertura, comentou Renan.Ontem,\n Lívia Maymone encaminhou notas para clientes e para a imprensa alegando\n ter sido vítima do golpe. Venho através desta, comunicar a minha \n empresa de turismo foi lesada pela DMX Tours, cujo representante legal é\n Fábio Esperança Lemos Cajuhy. Cabe constar que anteriormente, já havia \n fechado parcerias com este fornecedor. Assim existia credibilidade entre\n as partes. Obtive informações informais, que a minha empresa não é a \n única lesada por este fornecedor, publicou em nota.