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Polícia
14/10/2013 08:49:26
PMA autua 25 e aplica R$ 78,8 mil em multas durante a “Operação Padroeira do Brasil”
A Polícia Militar Ambiental começou no dia 11, às 08 horas, e encerrou na manhã desta segunda-feira (14), a “Operação Padroeira do Brasil”, que contou com efetivo de 345 homens.

Luma Danielle Centurion

Foto: Divulgação PMA
A Polícia Militar Ambiental começou no dia 11, às 08 horas, e encerrou na manhã desta segunda-feira (14), a “Operação Padroeira do Brasil”, que contou com efetivo de 345 homens. Com o feriado prolongado, a fiscalização, que já estava sendo efetuada com bastante intensidade, inclusive, com vários pescadores presos, foi dobrada no intuito de se prevenir a pesca predatória.

Prevenção e repressão ao tráfico de papagaios Este é um período preocupante para a PMA com relação ao tráfico de animais silvestres, pois, de setembro a dezembro é o período de reprodução do papagaio que é a espécie mais traficada no Estado. A PMA realizou trabalhos preventivos nas propriedades rurais, por meio de informação da legislação e Educação Ambiental. A região principal do problema e foco da prevenção foram os municípios de Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, além de Naviraí e Mundo Novo. As Subunidades da PMA que cobrem estas áreas continuam monitorando o movimento dos traficantes.

A operação foi dentro do esperado, com destaque para as autuações por pesca ilegal. No geral foram 25 autos de infrações, contra 31 da operação passada, com multas totais de R$ 78.800, quase o dobro da operação anterior que foi de R$ 40.600. Nesta operação foram presas apenas sete pessoas por pesca predatória. A pesca ilegal foi o grande problema encontrado nesta operação, haja vista que das 25 autuações, 19 foram por este motivo.

Foram apreendidos 131 quilos de pescado, contra 312 quilos da operação anterior. Com relação aos petrechos proibidos de pesca apreendidos, todos foram apreendidos em quantidade inferior à operação anterior.

Das 25 autuações, 19 foram por pesca ilegal, três por desmatamento e exploração de madeira, uma por exploração de carvão nativo e lenha e duas por transporte ilegal de produtos perigosos.

Com relação ao tráfico de papagaio, que foi prioridade, a prevenção, por meio dos trabalhos nas propriedades rurais evitaram este tipo de crime e não houve apreensões por parte de nenhuma força de segurança, indicando que realmente não saíram aves do nosso Estado e que a prevenção funcionou. De qualquer forma, os trabalhos na região problemática continuarão
intensificados.