\n A Polícia Ambiental (PMA) autuou fazendeiro de Aquidauana em R$ 186,5 mil por derrubada de 373 árvores protegidas por lei, da espécie aroeira, durante operação Dia do Trabalhador. De acordo com os soldados, a madeira encontrada tinha sido cortada recentemente e estava espalhada na propriedade. O fazendeiro que não tinha autorização para a derrubada responderá por crime ambiental e poderá pegar pena de vai de um a dois anos de reclusão. Esta foi a segunda grande apreensão de madeira durante a operação Dia do Trabalhador. No início da operação, no dia 27 de abril, última sexta-feira, a PMA de Corumbá havia apreendido 109 metros cúbicos de madeira explorada ilegalmente em uma fazenda no Pantanal da Nhecolândia. Na ocasião, a fazendeira fora autuada em R$ 32.829,00. Ainda em Corumbá a PMA apreendeu no dia 1º de maio uma carga de madeira ilegal. A lenha estava sendo transportada em uma camionete que teria saído do assentamento, localizado na área rural do município. Foram apreendidos 1 metro cúbico de lenha e o veículo. O infrator recebeu multa de R$ 300,00. Operação Dia do Trabalhador Na cidade de Inocência a operação Dia do Trabalhador da PMA resultou na apreensão de 20 árvores derrubadas sem autorização ambiental. O fazendeiro foi multado em R$ 6 mil e se condenado poderá pegar pena de seis meses a um ano de detenção. Em Aquidauana um proprietário rural também foi autuado em R$ 8 mil na operação Dia do Trabalhador por desmatar uma área de 6,5 hectares sem a autorização ambiental. Segundo os policiais, no local desmatado foram encontrados dois tratores de esteiras. O proprietário alegou que fazia limpeza de pastagem, mas a PMA afirma que para se realizar limpeza de pastagem não é necessário esse tipo de equipamento.nbsp;Anbsp;limpeza de pastagem é para corte de pequenos arbustos ao meio da pastagem e não árvores com material lenhoso formado, como foi o caso identificado. Madeiras protegidasnbsp;por lei A Polícia Ambiental enfatiza que todas as ações têm como cumprimento a portaria nº 83/1991 do Ibama que proíbe o corte da “aroeira” e algumas outras espécies de madeiras nobres, sem plano de manejo, que precisa ser aprovado pelos órgãos ambientais.nbsp;Mesmo em desmatamentos autorizados, essas espécies não podem ser cortadas. \n \n