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Polícia
26/03/2013 09:00:00
Polícia Civil pode entrar em greve e PM espera audiência com governo por aumento salarial
Segundo integrantes da tropa, o governador André Puccinelli (PMDB) estaria “empurrando com a barriga” o processo de negociação.

Midiamax/AB

\n \n A Polícia Civil não aceitou a proposta de 6% de aumento dada na\n semana passada pelo Governo do Estado, de acordo o presidente do Sindicato dos\n Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol), Alexandre Barbosa da Silva. \n \n A categoria que pede um aumento salarial de 25% e já aprovou o\n indicativo de greve, espera a contraproposta do Estado ainda esta semana, e,\n caso não seja aceita, os policiaisnbsp;podem entrar emnbsp;greve, segundo o\n Sinpol. “Estamos esperando, amanhã mesmo vou a governadoria para tentar saber\n de alguma posição”, diz Alexandre. \n \n Por conta das condições salariais, dois escrivães da cidade de\n Dourados, pediram exoneração. Ainda segundo o sindicato, o excesso na\n carga-horária que pode chegar a 300 horas mensais, por conta do baixo número no\n efetivo é um grande fator de estresse aos servidores. \n \n Mato Grosso do Sul, tem hoje aproximadamente três mil policiais\n civis (escrivães, investigadores e peritos papiloscopistas), que têm um salário\n inicial de R$ 2.361. \n \n Militares \n \n Já os representantes dos militares, como a ACS (Associação dos\n Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul),\n ABSS (Associação Beneficente dos Subtenentes e Sargentos), ASSBM (Associação\n dos Subtenentes e Sargentos Bombeiro Militar) e APBM (Associação dos Praças\n Bombeiros Militares), estão insatisfeitos quanto a morosidade do Governo do\n Estado durante a negociação salarial deste ano. \n \n Segundo integrantes da tropa, o governador André Puccinelli (PMDB)\n estaria “empurrando com a barriga” o processo de negociação. \n \n Em nota, as associações informam que, por conta desta demora, um\n ofício foi encaminhado diretamente ao governador nesta terça-feira (26), com\n objetivo de agilizar uma nova audiência com o chefe do Executivo. \n \n “As associações têm flexibilizado e querem negociar, mas o governo\n se mostra radical. Queremos essa nova audiência com urgência e, mesmo se ela\n ocorrer ou não, vamos nos reunir novamente na próxima semana para definir novas\n estratégias”, garante Edmar Soares da Silva, presidente da ACS. \n \n A categoria propõe a aplicação de uma política para que, até 2015,\n o soldado em início de carreira tenha um salário de R$ 4 mil. Até o momento, o\n Executivo ofereceu somente reajustes de 6%, 6,5% e 8%, entre 2013, 2014 e 2015,\n respectivamente, oferta já rechaçada pelas entidades. \n \n A insatisfação na classe também se dá por conta da negociação em\n 2012, onde Puccinelli se comprometeu em aplicar a política salarial e se reunir\n com a categoria durante o ano. Ele, no entanto, quebrou o acordo e não se\n reuniu uma vez sequer com representantes dos servidores militares,\n afirmamnbsp;na nota. \n \n Conforme Thiago Mônaco Marques, presidente da ABSS, “esses\n compromissos, assinados pelo próprio governador, não foram cumpridos”. “A nova\n reunião acontecerá no dia 5 de abril, na sede da ABSS, às 14h, com ou sem a\n audiência com o governador. A tropa também pode ficar preparada, pois uma\n assembleia pode ser convocada a qualquer momento”, garante.\n \n \n \n \n