\n \n Segundo a polícia boliviana, o sinalizador que matou um torcedor\n do San José, durante a partida entre a equipe e o Corinthians, disputada na\n última quarta-feira, em Oruro, não é encontrado no país. Os oficiais mostram\n convicção de que o artefato foi levado do Brasil por torcedores do clube\n paulista.\n \n Na última quarta-feira, um torcedor do San José, o boliviano Kevin\n Douglas Beltrán Espada, 14 anos, morreu após ser atingido por um sinalizador\n que teria sido atirado pela torcida corintiana. O incidente ocorreu durante a\n comemoração do gol do centroavante peruano Paolo Guerrero, que abriu o placar\n em favor da equipe visitante no primeiro tempo. A partida terminou empatada: 1\n a 1.\n \n De acordo com o jornal boliviano La Prensa, o major Mirko Sokol,\n da Força Especial de Luta Contra o Crime da Bolívia, informou que "o\n investigador do caso e o médico forense comprovaram que o artefato não é\n encontrado no país". Segundo Sokol, o objetivo "foi trazido do Brasil\n e coincide com os objetos apreendidos pela polícia com os suspeitos". \n \n Carlos Quiroga, comandante da polícia de Oruro, declarou, conforme\n publica o jornal La Razón, que "nunca havia visto um artefato como este na\n vida". O artefato possuía 20 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro, e é\n usado para sinalização de navios. \n \n Doze torcedores do Corinthians que assistiram à partida estão\n detidos em Oruro, suspeitos de terem sido responsáveis pelo lançamento do\n sinalizador.\n \n Depois da morte do torcedor, a Conmebol, entidade máxima do\n futebol sul-americano, anunciou no fim da noite de quinta-feira que o\n Corinthians jogará o restante da Libertadores sem torcida. A medida cautelar\n vale por 60 dias ou até que se tome uma decisão final, que ficará a cargo do\n Tribunal de Disciplina e da Câmara de Apelações, que analisará o código\n disciplinar do órgão responsável. \n \n \n \n \n