Polícia
24/01/2012 09:00:00
Polícia investiga erro médico em cirurgia plástica no interior de SP
A Polícia Civil e o Conselho Regional de Medicina (CRM) investigam um cirurgião plástico de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que é suspeito de ter cometido um erro durante uma lipoaspiração feita há dois anos. A paciente, que pagou R$ 15 mil pelo procedimento, ficou com a barriga deformada.
G1/LD
\n \n A\n Polícia Civil e o Conselho Regional de Medicina (CRM) investigam um cirurgião\n plástico de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que é suspeito de ter\n cometido um erro durante uma lipoaspiração feita há dois anos. A paciente, que\n pagou R$ 15 mil pelo procedimento, ficou com a barriga deformada.
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\n Durante a cirurgia estavam previstas duas incisões na barriga e duas nas\n costas. Porém, quando acordou no pós-operatório, a paciente tinha 11\n perfurações pelo corpo.
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\n A vítima disse que tentou fazer um acordo com o médico para ser novamente\n operada. "Eu tentei de tudo, mas não consegui nada. Eu só consegui que ele\n me expulsasse do consultório, declarou a vítima, que pediu para não ser\n identificada.
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\n Um laudo da polícia científica apontou que a deformidade é permanente e não há\n como ser corrigida. A mulher está com depressão e passa por tratamento\n psiquiátrico. Ela está muito abalada e não consegue desenvolver atividade\n profissional", disse o advogado da vítima Thiago Secaf.
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\n O caso foi registrado como lesão corporal gravíssima e é investigado pelo 4º\n Distrito Policial. Nós pretendemos instaurar um inquérito, inclusive com\n intimação do médico para melhor esclarecimento dos fatos, afirmou o delegado\n Samuel Zanferdini.\n \n A\n denúncia também foi registrada no CRM de Ribeirão Preto. A decisão final pode\n demorar até três anos, devido ao grande número de processos em julgamento.
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\n O cirurgião plástico foi procurado pela equipe de reportagem, mas não quis\n falar sobre o assunto.\n \n \n \n
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\n Durante a cirurgia estavam previstas duas incisões na barriga e duas nas\n costas. Porém, quando acordou no pós-operatório, a paciente tinha 11\n perfurações pelo corpo.
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\n A vítima disse que tentou fazer um acordo com o médico para ser novamente\n operada. "Eu tentei de tudo, mas não consegui nada. Eu só consegui que ele\n me expulsasse do consultório, declarou a vítima, que pediu para não ser\n identificada.
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\n Um laudo da polícia científica apontou que a deformidade é permanente e não há\n como ser corrigida. A mulher está com depressão e passa por tratamento\n psiquiátrico. Ela está muito abalada e não consegue desenvolver atividade\n profissional", disse o advogado da vítima Thiago Secaf.
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\n O caso foi registrado como lesão corporal gravíssima e é investigado pelo 4º\n Distrito Policial. Nós pretendemos instaurar um inquérito, inclusive com\n intimação do médico para melhor esclarecimento dos fatos, afirmou o delegado\n Samuel Zanferdini.\n \n A\n denúncia também foi registrada no CRM de Ribeirão Preto. A decisão final pode\n demorar até três anos, devido ao grande número de processos em julgamento.
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\n O cirurgião plástico foi procurado pela equipe de reportagem, mas não quis\n falar sobre o assunto.\n \n \n \n