VERSÃO DE IMPRESSÃO
Polícia
14/02/2012 09:00:00
Polícia investiga se morte de Rocaro tem ligação com ameaças a jornalista paraguaio
A polícia está apurando se a morte do jornalista Paulo Rocaro tem ligação com o suposto plano de narcotraficantes que atuam na região fronteiriça de tirar a vida do jornalista paraguaio Cándido Figueredo, do jornal ABC Color, do Paraguai.

CorreiodoEstado/LD

\n \n A\n polícia está apurando se a morte do\n jornalista Paulo Rocaro tem ligação com o suposto plano de\n narcotraficantes que atuam na região fronteiriça de tirar a vida do jornalista\n paraguaio Cándido Figueredo, do jornal ABC Color, do Paraguai.\n \n Segundo\n o delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã, Odorico Ribeiro de\n Mendonça, o jornalista paraguaio será convidado a prestar um depoimento\n informal a investigadores dos dois países.\n \n “Ainda\n não há nada que ligue os dois casos, mas os investigadores brasileiros entrarão\n em contato com as autoridades paraguaias nos próximos dias para obter mais\n informações”, disse o delegado. Já os parentes de Rocaro começam a ser ouvidos\n a partir de amanhã (15).\n \n Segundo\n o jornal paraguaio, em janeiro deste ano Cándido Figueredo foi informado por\n agentes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco),\n do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, de que traficantes de drogas que\n atuam na região da fronteira entre Brasil e Paraguai planejavam matá-lo. \n \n Investigações\n \n Em nota\n em que cobra do governo paraguaio proteção à vida do jornalista, a Sociedade\n Interamericana de Imprensa (SIP) assegura que é procedente a informação de que\n agentes do Gaeco gravaram conversas telefônicas entre um traficante paraguaio e\n um detento do presídio de Campo Grande (MS).\n \n Por meio\n da assessoria do Gaeco de Campo Grande, o promotor Marcos Alex de Oliveira\n negou que o grupo tenha obtido tais gravações e repassado as informações ao\n jornalista.\n \n Rocaro\n foi o segundo jornalista brasileiro morto em apenas quatro dias. Antes dele, na\n quinta-feira (9), o jornalista Mario Randolfo Marques Lopes e a companheira\n dele, Maria Aparecida Guimarães, foram mortos na cidade fluminense de Barra do\n Piraí (RJ). Entidades profissionais e de defesa dos direitos humanos, como a\n Sociedade Interamericana de Imprensa e a Federação Nacional dos Jornalistas\n (Fenaj), condenaram os assassinatos e cobraram medidas para garantir a segurança\n dos profissionais da imprensa.nbsp;\n \n \n \n