\n \n \t O delegado Fernando Reis, ex-titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), \n informou que já concluiu o inquérito que investiga o tiro que atingiu \n Adriene Cyrilo Pinto, de 20 anos, em dezembro, dentro do BMW do atacante\n Adriano. De acordo com o delegado, as provas da investigação já foram \n remetidas ao Ministério Público, que irá analisar o caso, na última \n sexta-feira.\n \n \t Fernando Reis explicou que, como os laudos confirmaram a versão de \n Adriene, que confessou ser a autora do disparo, a jovem não será \n indiciada por crime algum. Mesmo o fato de Adriene ter mentido \n inicialmente, acusando Adriano pelo tiro, ela irá gozar de um \n dispositivo de lei chamado de arrependimento eficaz, que protege aquele \n que diz a verdade.\n \n \t O delegado informou ainda que o prontuário médico de Adriene deixou \n claro a existência de pólvora em seu dedo, o que indica que o disparo \n foi feito por ela mesma:\n \n \t - Se ela disse a verdade depois, não há sentido em puní-la.\n \n \t O dono da arma usada por Adriene, o tenente reformado da PM Júlio César\n Barros de Oliveira, também não será responsabilizado por ter deixado a \n pistola embaixo do banco do carro. Segundo Fernando Reis, não há provas \n seguras nos autos de que ele tenha entregue a pistola a alguém ou que a \n tenha deixado acessível a menores de 18 anos ou a deficientes mentais, o\n que evidenciaria negligência. \n \n