\n \n A\n Polícia Civil encerrou o inquérito sobre o assassinato dos universitários Breno\n Luigi Silvestrini de Araújo, 18 anos, e Leonardo Batista Fernandes, 19, ocorrido\n no dia 30 de agosto, e recomendou pena de mais de 50 anos aos acusados do\n crime.
Porém, mesmo se condenados, os criminosos, quatro maiores de idade e um menor,\n não podem passar mais de 30 anos em regime fechado, conforme prevê a legislação\n brasileira. No caso do menor, de 17 anos, a sentença pode ser ainda mais branda.\n \n “O\n inquérito já foi concluído e encaminhado para a Justiça”, informou delegada\n Maria de Lourdes Cano, responsável pelas investigações no caso, durante evento\n ontem (12) na Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul\n (OAB/MS)\n \n O\n encontro, chamado “Não podemos esquecer”, foi organizado pela OAB/MS, como\n forma de debater a crescente violência vivida no Estado. “Não podemos esquecer\n o que houve e o que está acontecendo com a sociedade brasileira, temos que\n sempre nos indignar e procurar soluções”, opinou Leonardo Avelino Duarte,\n presidente da Seccional.\n \n Os\n acusados do crime, segundo a delegada, responderão por latrocínio, corrupção de\n menores, ocultação de cadáver e formação de quadrilha, além das qualificações\n de uso de arma de fogo, passagem de veículo para outro País, impossibilidade de\n defesa das vítimas, cárcere privado e sequestro, e concurso de pessoas.\n \n Rafael\n da Costa Silva, 22 anos, a esposa Dayane Aguirre Clarindo, 24 anos, Weverson\n Gonçalves Feitosa, também 22, um menor de 17 (irmão de Rafael), e Raul de Andrade\n Pinto, 18 já estão presos ou apreendidos, no caso do menor.
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