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Polícia
17/11/2014 10:37:00
Polícia segue investigando desaparecimento de professor; família não acredita em morte
As principais hipóteses são de latrocínio ou crime passional, no entanto, familiares não acreditam que o educador esteja morto.

Foto: Via WhatsApp/Edição de Notícias

A DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) de Campo Grande continua investigando o desaparecimento do professor universitário Francisco Borges da Silva, 39 anos, mais conhecido como “Zico”. As principais hipóteses são de latrocínio ou crime passional, no entanto, familiares não acreditam que o educador esteja morto.

O delegado Edilson dos Santos Silva, responsável pelo caso, não confirma as linhas que estão sendo adotadas para não atrapalhar as investigações. Neste domingo (16), a polícia realizou buscas na região da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) em Campo Grande, onde supostamente o professor teria sido executado.

Familiares de “Zico” não acreditam que o professor tenha sido vítima de homicídio. A jovem Tamara Doege, esposa de um sobrinho de “Zico”, que acompanha o caso na Capital, entrou em contato com o Edição de Notícias neste domingo (16) relatando que a informação de que o professor teria sido executado não procede, mas que a família foi orientada a não falar com a imprensa para não interferir no trabalho de busca.

Ainda segundo ela, a mãe de "Zico” que mora em Pedro Gomes, chegou a passar mal com o que foi noticiado por vários veículos de comunicação da Capital e do interior do Estado.

Atualmente “Zico” ou “Chico”, como também era conhecido, estava licenciado da Escola Estadual Joaquim Murtinho, onde lecionava língua portuguesa, por conta da saúde.

O desaparecimento do educador mobilizou amigos, familiares e alunos na busca por informações que levem ao paradeiro dele.

Entenda o caso

“Zico” foi visto pela última vez por volta das 20 horas no domingo (9), saindo do condomínio Vale do Sol, onde mora, localizado no bairro Monte Castelo em Campo Grande. Depois de várias ligações para o celular dele sem nenhuma resposta, a família procurou a polícia.

Na quarta-feira (12), os investigadores que trabalham no caso teriam interceptado uma mensagem de texto recebida no celular do professor antes do desaparecimento. “Zico” teria recebido uma mensagem de SMS e deixado o condomínio logo depois, em seu veículo, um VW Gol branco placas 00L-9955, levando apenas um cartão de crédito.