Correio do Estado/LD
A angústia dos familiares do casal Marco Antônio Duarte Landrin, 39 anos, e Vilma Santana Toldato, 36, durou exatamente uma semana. No fim da tarde de sábado, o corpo do pedreiro e o de sua esposa foram encontrados em uma plantação de soja, às margens da MS-157, no distrito de Carumbé, entre as cidades de Itaporã e Maracaju. A Polícia Civil, que investiga o caso, ainda tem pouquíssimas pistas dos autores do assassinato. Os corpos foram encontrados por familiares das vítimas.
Ontem, o delegado que conduz o inquérito, Ricardo Meirelles Bernardinelli, cogitou a hipótese de uma terceira pessoa estar dentro do carro, um Fiat Uno, que foi encontrado na mesma rodovia, totalmente destruído após ter sido queimado. No último registro das vítimas, feito pelas câmeras de segurança de um posto em Itaporã, o casal aparece sozinho; no entanto, os policiais não descartam que uma terceira pessoa possa ter entrado depois no veículo, ou mesmo, ter seguido o casal.
Os corpos de Marco Antônio e Vilma foram encontrados a 10 metros um do outro, por familiares que faziam buscas pela região, e já estavam em avançado estado de decomposição. Junto aos restos mortais do casal ainda foi encontrada uma faca, possivelmente usada no crime, já que foram constatados sinais de perfuração nos corpos das vítimas.
Antes de desaparecer, no último dia 14, um domingo, o casal participou de uma confraternização na casa do irmão de Marco Antônio, na hora do almoço, em Dourados; e, por volta das 21h, eles decidiram retornar para Maracaju, onde moravam. O sumiço das vítimas aconteceu no caminho entre as duas cidades. Já o carro do casal foi encontrado no mesmo dia do desaparecimento, por volta da meia-noite de domingo, e estava em chamas. Militares utilizaram um caminhão-pipa para apagar o fogo, mas encontraram o veículo totalmente incendiado.