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Polícia
17/12/2024 14:51:00
Polícia: Suspeitas de fraude crescem 62% neste ano em comparação a 2023
Mais de 160 pessoas foram levadas à delegacia por conta de suspeita deste tipo de crime em 2024

Da redação/LD

Foto: Divulgação/Energisa

O número de suspeitas de fraude para furto de energia elétrica cresceu 62% neste ano. Em 2023, a média de denúncias e apontamentos mensais era de 6 mil casos. Já em 2024, considerando o período de janeiro a novembro, a média passou a ser de 9,9 mil casos.

A Energisa mantém uma ação ostensiva e integrada com a Polícia Civil, além de um cronograma diário de atuação contra furtos de energia elétrica e fraudes na medição de energia em imóveis nas cidades atendidas pela concessionária. Até novembro deste ano, 168 pessoas foram levadas à delegacia por suspeita de ilegalidade.

A concessionária e a polícia se baseiam em investigações preliminares e análise de dados, com o uso de alta tecnologia, para identificar discrepâncias significativas nos registros de consumo.

As inspeções periódicas para identificar fraudes e furto de energia elétrica seguem determinação do órgão regulador do setor, a Aneel, que estabelece que “a distribuidora deve promover, de forma permanente, ações de combate ao uso irregular da energia elétrica”.

De janeiro até novembro de 2024 foram mais de R$ 68 milhões que deixaram de ser repassados aos cofres públicos, superando todo o ano de 2023. A distribuidora possui um centro de monitoramento de fraudes e quem quiser denunciar situações suspeitas pode entrar em contato pelos canais de atendimento. A identidade de quem denuncia é mantida em total anonimato.

Foto: Divulgação/Energisa

“Temos intensificado as ações de fiscalização para evitar que a sociedade pague um preço caro pela atitude criminosa de algumas pessoas. Além de colocar em risco a vida de pessoas inocentes, a fraude e furto de energia provoca elevação da tarifa para todos os consumidores da Energisa Mato Grosso Sul. A população também sente o impacto no repasse aos cofres públicos, do dinheiro que poderia ser investido em segurança pública, saúde e educação, entre outros”, explica Jonas Ortiz, coordenador comercial da Energisa.

De janeiro até novembro de 2024 foram mais de R$ 68 milhões que deixaram de ser repassados aos cofres públicos, superando todo o ano de 2023.