VERSÃO DE IMPRESSÃO
Polícia
01/12/2014 15:41:00
Presa com 20 kg de cocaína, quadrilha queimou R$ 1 milhão em cheques

CGNews/LD

Foto: Marcos Ermínio

Policiais da Derf (Delegacia de Roubos e Furtos) prenderam três dos quatro integrantes da quadrilha que roubou R$ 2 milhões em cheques de uma distribuidora no Bairro Caiçara, em Campo Grande. Os criminosos foram presos com 20 quilos de cocaína, avaliada em R$ 600 mil, e contaram que queimaram R$ 1 milhão em cheques.

Segundo o delegado Fábio Peró, na manhã de quinta-feira, o grupo invadiu a Distribuidora Santana Miró, no Bairro Caiçara, renderam quatro funcionários e roubaram R$ 2 milhões em cheques, R$ 70 mil em dinheiro, três computadores e três telefones celulares.

A partir de depoimentos de funcionários e testemunhas da ocorrência, a polícia identificou quatro envolvidos no roubo. Foram presos três: Everton Diego Niz Paixão, o Mosquito, 25 anos, Fábio Alves da Silva, o Binho, 35, e Mauri Duarte dos Santos, o Jamal, 26. O quarto envolvido, Eric Luiz Silva Correia, o Eric Neguinho, 28, está foragido e também já tinha mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas.

Além de R$ 855 mil em cheques, que foram recuperados, o grupo foi preso com um revólver calibre 38, uma pistola 380 milímetros de uso restrito e um computador.

Os criminosos queimaram mais de R$ 1 milhão em cheques, que tinham datas antigas. Só mantiveram os cheques de dezembro deste ano a maio de 2015. O veículo Fiat Siena, usado no roubo, foi encontrado na casa de Eric Neguinho, que fica no Jardim Radialista 1.

Munições e armas apreendidas em poder da quadrilha (Foto: Marcos Ermínio)
Acusados levaram computador achando que tinha imagens do circuito interno (Foto: Marcos Ermínio)

Os quatro acusados de integrar a quadrilha possuem uma extensa ficha criminal por roubos. Peró contou que eles são especialistas nos roubos cometidos nas saídas de bancos.

Os R$ 70 mil seriam divididos entre os integrantes da quadrilha, que inclui um criminoso preso no complexo penitenciário da Capital. No entanto, ele não teve o nome divulgado pelos suspeitos do roubo. Um ex-funcionário, que também não foi identificado, repassou informações sobre a distribuidora para o bando.

A Derf vai iniciar novas investigações com a Denar (Delegacia Especializada na Repressão ao Narcotráfico) para descobrir a origem da cocaína.

Acusados de roubo, em que agrediram funcionários, riem durante apresentação (Foto: Marcos Ermínio)