Polícia
16/10/2013 09:23:26
Presa mulher que negociava vagas para curso de Medicina em universidade do Estado
No final da tarde de ontem (15), a instituição divulgou nota negando qualquer envolvimento com o caso.
Correio do Estado/AB
\n \t Fernanda Figueiredo do Amaral, 24, moradora no Rio de Janeiro, foi \n presa e autuada no final da tarde de terça-feira (15), em Dourados, \n acusada de associação criminosa e estelionato. Ele é considerada uma das\n articuladoras do esquema que comercializava supostas vagas \n remanescentes para a faculdade de Medicina da UFGD (Universidade Federal\n da Grande Dourados).\n \n \t Segundo as investigações, o grupo pedia R$ 50 mil para que os \n interessados adentrassem na instituição sem passar por avaliações.\n \n \t Fernanda foi detida pela Polícia Militar com outras duas mulheres de 26\n e 31 anos, que moram nos Estados da Bahia e Rio de Janeiro, \n respectivamente, numa casa no Novo Parque Alvorada. As duas, no entanto,\n foram tratadas como vítimas.\n \n \t Uma delas garantiu que depositou R$ 35 mil a um intermediário \n identificado apenas como César, que junto com a mãe da acusada, é alvo \n de investigação.\n \n \t De acordo com o delegado do SIG (Serviço de Investigações Gerais) da \n Polícia Civil, Adilson Stiguivitis, caso condenada, Fernanda poderá \n pegar de um a três anos de detenção e apesar de afiançável, o valor não \n foi arbitrado e ela ficará na delegacia.\n \t Esquema
\n \t De acordo com o depoimento das mulheres, César oferecia a vaga alegando\n que seria remanescente de vestibulares passados e cobrava o valor para \n que a pessoa entrasse no esquema.\n \n \t Diante do acerto entre as partes, outros envolvidos se passavam por \n pessoas de dentro da universidade, que, segundo investigações \n preliminares, não faziam parte do quadro de servidores da instituição. \n Essas pessoas chegavam com o cartão provisório dos estudantes e a grade \n curricular do curso.\n \n \t Na residência onde as mulheres foram presas, a polícia apreendeu cópias\n de documentos e transferências bancárias que comprovaram o golpe.\n \n \t UFGD
\n \t A assessoria de imprensa da UFGD informou que um funcionário da \n universidade foi até a delegacia em busca de cópias dos documentos e \n pronunciamento oficial da polícia. O que a universidade tem a dizer é \n que não existe venda de vagas, garantiu um representante do \n departamento.\n \n \t Ainda conforme a assessoria, essas vagas remanescentes são completadas \n após abertura de edital público, existido uma hierarquia para os \n candidatos concorrerem.\n \n \t No final da tarde de ontem (15), a instituição divulgou nota negando qualquer envolvimento com o caso.
\n \t De acordo com o depoimento das mulheres, César oferecia a vaga alegando\n que seria remanescente de vestibulares passados e cobrava o valor para \n que a pessoa entrasse no esquema.\n \n \t Diante do acerto entre as partes, outros envolvidos se passavam por \n pessoas de dentro da universidade, que, segundo investigações \n preliminares, não faziam parte do quadro de servidores da instituição. \n Essas pessoas chegavam com o cartão provisório dos estudantes e a grade \n curricular do curso.\n \n \t Na residência onde as mulheres foram presas, a polícia apreendeu cópias\n de documentos e transferências bancárias que comprovaram o golpe.\n \n \t UFGD
\n \t A assessoria de imprensa da UFGD informou que um funcionário da \n universidade foi até a delegacia em busca de cópias dos documentos e \n pronunciamento oficial da polícia. O que a universidade tem a dizer é \n que não existe venda de vagas, garantiu um representante do \n departamento.\n \n \t Ainda conforme a assessoria, essas vagas remanescentes são completadas \n após abertura de edital público, existido uma hierarquia para os \n candidatos concorrerem.\n \n \t No final da tarde de ontem (15), a instituição divulgou nota negando qualquer envolvimento com o caso.