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Polícia
30/01/2013 09:00:00
Professor foi sequestrado, morto a facadas e teve corpo "desovado", em Cuiabá
O crime mais violento, o latrocínio: roubo seguido de morte começa com força total em 2013. A Polícia já registrou quatro pessoas mortas por bandidos este ano.

24 Horas News/LD

\n \n O crime mais\n violento, o latrocínio: roubo seguido de morte começa com força total em 2013.\n A Polícia já registrou quatro pessoas mortas por bandidos este ano.
O número\n representa um aumento de mais de 100% em comparação ao mesmo mês do ano\n passado. A última vítima dessa violência brutal e covarde foi um professor,\n sequestrado, esfaqueado e desovado - pessoa morta em um local e deixado em\n outro - fora da área central da Capital.\n \n A vítima\n identificada como Itimar Rodrigues de Moraes, de 50 anos, sumiu na noite deste\n sábado (28). O corpo dele, com visíveis sinas de perfuração de faca foi\n localizado na manhã desta quarta-feira (30), em um terreno baldio às margens da\n antiga Estrada Velha da Guia, na Zona Rural de Cuiabá.\n \n O carro do\n professor, Itamar, segundo a Polícia, também foi localizado em um lixão, nos\n fundos do bairro Novo Paraíso, na periferia de Cuiabá. O caso está sendo\n investigado pelo delegado João Bosco de Barros, da Delegacia de Homicídio e\n Proteção a Pessoa (DHPP).\n \n Duas pessoas já\n estão identificadas como envolvidas no crime. Uma delas é um suposto “garoto de\n programa”, conhecido apenas como Stewart, de 21 anos, apontado como o autor das\n facadas. O latrocida: bandido que mata para roubar está foragido.\n \n nbsp;O segundo acusado\n é o jovem identificado como Ediclésion, de 22 anos, cuja prisão temporária já\n foi representada pelo delegado João Bosco. O jovem confessou sua participação\n no crime.\n \n O caso estava sendo\n investigado como desaparecimento de pessoa, até que na noite desta terça-feira\n (29), Ediclésion compareceu à DHPP. Disse que sabia onde estava escondido o\n corpo porque participou da “desova” e da ocultação do cadáver.\n \n Hoje pela manhã\n desta quarta-feira, em companhia do delegado Bosco e de uma equipe de policiais\n da DHPP, Ediclésion foi mostrar o local do crime. “Não matei, eu apenas ajudei\n a levar o corpo para aquele local. Não fiquei em paz porque nunca fui bandido,\n por isso resolvi me apresentar e contar tudo”, afirmou o Ediclésion.\n \n Depois de matar o\n professor, Stewart e Ediclésio foram “desovar” o corpo. Ainda na madrugada de\n sábado para domingo, o assassino deixou o comparsa na casa dele, na região do\n bairro Novo Paraíso, onde a vítima também morava e levou o carro com vários\n objetos da casa, inclusive aparelhos de televisão, relógios e dinheiro.\n \n Neste momento, a\n equipe do delegado Bosco está fazendo diligências em um bairro da periferia de\n Cuiabá na tentativa de prender Stewart, que também teve a prisão temporária\n representada pela Polícia.\n \n ”Não sei se o\n assassino é mesmo um garoto de programa. O rapaz que se apresentou e contou\n tudo está alegando que sim. Não sei se é uma desculpa, pois foi mesmo um\n latrocínio, pois, além do carro, vários objetos foram roubados da casa da\n vítima. Vamos prender o assassino e acabar de esclarecer o resto do caso”,\n comentou agora a pouco o delegado João Bosco.\n \n Ediclésio e Stewart\n estão sendo acusado de crimes de sequestro, latrocínio triplamente qualificado\n e ocultação. Caso sejam condenados, podem pegar até 40 anos de prisão em regime\n fechado.\n \n \n