Polícia
11/08/2014 09:00:00
Quadrilha da venda de livros aplicou golpe em cerca de 30 pessoas
O número de vítimas da quadrilha que vendia livros superfaturados em Campo Grande aumentou. Depois que a prisão dos oito integrantes foi anunciada em 30 de julho, aproximadamente 30 pessoas procuraram as autoridades para denunciar o caso.
CGNews/LD
O número de vítimas da quadrilha que vendia livros superfaturados em Campo Grande aumentou. Depois que a prisão dos oito integrantes foi anunciada em 30 de julho, aproximadamente 30 pessoas procuraram as autoridades para denunciar o caso. O bando pagou fiança e vai responder em liberdade. Segundo o delegado Jairo Carlos Mendes, titular da 5ª Delegacia de Polícia, Diogo da Silva Santos, 29 anos, Edivaldo Santos Costa, 30 anos, Mário Diogo Santos Bezerra, 26 anos, Denisson Santos Fontes, 26 anos, José Paulo da Silva Santos, 25 anos, Waltson José dos Santos, 21 anos, Alexsandra Costas , 25 anos, e Ana Carolina da Silva santos, 21 anos, vão responder por estelionato e formação de quadrilha. O prejuízo causado por eles ainda não foi estimado, no entanto, durante a prisão, os policiais apreenderam no esconderijo do grupo, no Jardim Tijuca, diversas notas ficais referentes a vendas que iam de R$ 490 a R$ 980. O delegado não pôde afirmar se os acusados ainda estão em solo sul-mato-grossense, ou se voltaram para Laranjeiras, no Sergipe, município de onde vieram. Flagrante - A prisão aconteceu na Rua dos Vendas, no Jardim São Bento. Os golpistas se passavam por ex-usuários de drogas e afirmaram que o dinheiro arrecadado com a venda dos livros seria revertido para o tratamento deles e de outras pessoas. Em alguns casos, diziam que eram universitários bolsistas que buscavam uma renda para complementar os estudos. As mulheres eram usadas como reforço na tentativa de persuasão. Eles convenciam as vítimas a comprarem livros sobre saúde, dicionários de línguas e até mesmos bíblias, por preços exorbitantes, se fazendo do sentido de nobreza das pessoas. O esquema era muito bem organizado e tinha até uma empresa registrada, pela qual compravam os livros junto a uma editora que não tem participação no crime. Cada exemplar era adquirido originalmente por R$ 100, e desta maneira, o grupo faturava alto.