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Polícia
26/10/2014 11:55:00
Rapaz ferido confessa envolvimento em assalto que terminou em morte de advogado
O caso é investigado pelo delegado Lupércio Degerone.

CGNews/LD

Um rapaz de 22 anos, que está internado com um tiro na barriga, é o primeiro envolvido no assalto e morte do advogado Márcio Alexandre dos Santos, 32, ocorrido na madrugada de sábado em Dourados. Segundo a polícia, Isaac Daniel Gonçalves Baptista, 22 anos, foi autuado em flagrante e teria confessado envolvimento no caso, mas disse que não estava armado.

Márcio foi assaltado quando teria parado para urinar, próximo ao cruzamento das ruas Albino Torraca e Ciro Melo, por volta de 4h da madrugada de sábado. Ele estava na companhia de um amigo, agente da Polícia Federal, que reagiu ao assalto e trocou tiros com os bandidos.

Segundo depoimento próprio policial federal, que ainda não teve o nome divulgado, o advogado ficou no meio do fogo cruzado. Márcio foi atingido por oito tiros, na nuca, nos braços e cinco nas costas. A caminhonete de Márcio, uma Hilux SW4 de cor preta, placas EYQ-0411, foi levada pelos assaltantes e até agora não foi localizada.

Morador no Jardim Canaã I, periferia da cidade, Isaac Baptista contou aos policiais que estava com outros três amigos em um Gol quando o grupo passou pelo advogado e o policial federal. Os dois estavam fora do carro, urinando. Ele disse que tinha usado droga naquela noite.

Apesar de negar que sabia dos planos, Isaac disse que os outros ocupantes do carro decidiram assaltar os dois homens. Conforme a versão do acusado, ele ficou parado próximo ao Gol, desarmado, quando começou o tiroteio. Ferido com um tiro na barriga, o rapaz foi deixado pelos comparsas no Hospital do Coração e depois levado ao Hospital da Vida, onde passou por cirurgia para retirada da bala e está sendo vigiado por policiais.

Mesmo com a atitude do policial federal de reagir ao assalto, a caminhonete foi levada pelos assaltantes. Durante a fuga, eles ainda passaram como veículo sobre o corpo do advogado, que em 2012 foi candidato a vereador em Dourados, mas não conseguiu se eleger.

O caso é investigado pelo delegado Lupércio Degerone, que já solicitou exame de balística para saber se os tiros que acertaram o advogado saíram da arma do policial federal.