\n \n O delegado da 7° Delegacia de Polícia, Natanael Costa Balduino,\n explicou nesta quarta-feira (20) que se for comprovado que havia vidro ou algum\n objeto estranho no sabonete que arranhou o bebê de Suzany Medeiros, de 23 anos,\n o responsável poderá responder por lesão corporal dolosa. O crime acarreta\n prisão de três meses a um ano. \n \n Natanael disse que o sabonete foi encaminhado para perícia e que\n somente após o resultado poderá afirmar se havia algo no objeto ou não. Se\n constatado que havia algo errado a polícia irá investigar o lote do produto e o\n fabricante para pedir a Vigilância Sanitária que suspenda a venda do produto. \n \n O delegado explicou que precisará ouvir a mãe e o comércio, onde\n foi comprado o sabonete, para constatar as afirmações porque a mulher não tinha\n mais a embalagem e a nota fiscal da compra como prova. “Vamos ouvir a mãe, a\n avó, o comércio onde foi comprado o produto para dar prosseguimento à\n investigação. O sabonete estava bem usado e não tinha como comprovar o\n fabricante”, explica. \n \n O delegado explicou ainda que na segunda-feira (18) Susany\n registrou o boletim de ocorrência e levou o bebê ao Imol (Instituto Médico e\n Odontológico Legal) para fazer corpo de delito. A polícia aguarda o resultado\n do exame e da pericia. Juntamente com a conclusão desses e a coleta das\n oitivas, a polícia finaliza a investigação.