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Polícia
14/08/2014 09:30:01
Sem indícios de envolvimento com tráfico, madrasta de adolescente foi liberada pela Polícia Civil
Para a Polícia Civil ficou claro que Cláudia não tem envolvimento com a prática, sendo liberada após prestar depoimento. Já o adolescente foi apreendido, pois confessou o tráfico de drogas, assim como a autoria de um roubo.

Sheila Forato

Foto: EMS
Cláudia Betânia Batista Avanço, de 27 anos, foi liberada depois de ser ouvida pela delegada de Coxim, Silvia Elaine Girardi Menck, na noite de terça-feira (12).
Ela foi detida pela ROTAI (Rondas Ostensivas e Táticas do Interior), junto com seu enteado, um adolescente de 16 anos, por suspeita de tráfico de drogas, no bairro Senhor Divino, em Coxim. Após apreender adolescente, Polícia Civil elucida roubo a mercado do Senhor Divino Para a Polícia Civil ficou claro que Cláudia não tem envolvimento com a prática, sendo liberada após prestar depoimento. Já o adolescente foi apreendido, pois confessou o tráfico de drogas, assim como a autoria de um roubo. Ele vai responder por dois atos infracionais equiparados ao tráfico de entorpecentes e ao roubo qualificado pelo emprego de arma. Neste caso, a Justiça deve encaminhar o adolescente para uma UNEI (Unidade Educacional de Internação). Após apreender adolescente, Polícia Civil elucida roubo a mercado do Senhor Divino Mercado é roubado no bairro Senhor Divino, em Coxim Madrasta do adolescente, Cláudia contou ao Edição de Notícias que dormia com as filhas de 3 e 5 anos quando foi surpreendida pelo ação da polícia. Segundo a madrasta, o enteado pedia que ela abrisse a porta, avisando que estava acompanhado da polícia. Entre acordar e entender a situação a madrasta levou alguns minutos, mas, como a ROTAI não sabia o que se passava dentro da casa optou em arrombar a porta dos fundos. “Nem chegaram a terminar de arrombar, pois eu mesmo abri a porta”, relatou. De acordo com Cláudia, dentro de sua residência, onde ela vive com o marido Joesso de Arruda, de 43, anos, a polícia só encontrou R$ 500,00 que estavam em sua bolsa, fruto de seu pagamento como funcionária de um restaurante as margens da BR-163, assim como seu celular. A droga (16 paradinhas) os apetrechos para preparo e embalagem, assim como aproximadamente R$ 200,00, celulares e uma touca ninja foram encontradas no quarto do adolescente, que fica do lado de fora da casa. A madrasta conta que a família já sabia que o enteado estava envolvido com drogas, mas, até então, a suspeita era de que ele fosse usuário. Porém, ele confessou que estava comercializando entorpecentes há mais ou menos três meses. Para o pai do menino, que tem um bar no bairro Senhor Divino, o adolescente é mais uma vítima do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). “Ele me ajudava esporadicamente no bar, o que nunca atrapalhou seus estudos, mas teve que sair porque a lei não permite. Chegamos a procurar o Conselho Tutelar para tentar uma autorização, mas não conseguimos”, informou Arruda. O filho era remunerado, além de ter casa, comida e roupa lavada e passada. Entretanto, depois que teve de deixar o trabalho até parou de estudar, conforme a família. “Eu tenho um bar, mas lá não comercializa apenas bebida alcoólica, trabalhamos com lanches, porções entre outros. Na verdade, meu filho me ajudava no caixa”, lamentou o pai, ao finalizar.