O vocalista André Wesley Freitas, de 20 anos, foi ouvido nesta quinta-feira (28) pela Polícia Civil de Coxim. Freitas é tratado como um dos suspeitos de ter executado a tiros o jovem Dejanir Santana da Silva, de 18 anos, na noite de quarta-feira (27), na avenida Virgínia Ferreira, centro de Coxim.

Freitas negou a autoria do crime, mas contou à polícia que há um mês atirou contra Dejinha, por conta de um desentendimento numa casa noturna popularmente conhecida como Sambão, localizada na avenida Presidente Vargas, em Coxim.

Segundo o depoimento do suspeito, depois desse episódio ele não teve mais contato com Dejinha. Freitas informou que no dia do crime estava na casa de um amigo, no bairro Senhor Divino e por volta das 22 horas voltou para sua residência, no mesmo bairro, de bicicleta. Dejinha foi executado por volta das 21h45.

Na delegacia, os policiais colheram material das mãos de Freitas para fazer o exame residuográfico. As roupas que teriam sido usadas por ele no dia do crime também foram apreendidas e encaminhadas para a perícia, que vai dizer se existem resíduos de pólvora.

Procurado por nossa reportagem, o delegado que comanda a investigação, Amylcar Eduardo Romero, informou que existem várias linhas de investigações, pois Dejinha tinha muitos desafetos.

Ainda hoje, o delegado deve procurar a família na tentativa de localizar o aparelho celular da vítima. De acordo com um tio de Dejinha, ele vinha recebendo ameaças há cerca de um mês.

Execução

Dejinha foi executado com quatro tiros, sendo três na cabeça e um no pescoço. Ele ainda foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu entrando no Hospital Regional Álvaro Fontoura.

W.R.S.S., de 18 anos, estava junto da vítima no momento da execução. Conforme a testemunha, os tiros partiram do piloto de uma motocicleta Yamaha YBR, de cor roxa. “Ele freou a motocicleta bruscamente, parou, disparou umas cinco vezes e fugiu no sentido Flávio Garcia”, comentou.