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Polícia
03/10/2012 10:39:31
Travesti confessa que assassinou deficiente físico em Campo Grande
O travesti Jeferson da Silva Alves, que usa o nome de Darlene, foi identificado pela polícia como o autor da facada que matou o deficiente físico, Arsênio Francisco Chaves Braga, de 39 anos.

Midiamax/LD

\n \n O travesti Jeferson da Silva Alves, que usa o nome de Darlene, foi\n identificado pela polícia como o autor da facada que matou o deficiente físico, Arsênio\n Francisco Chaves Braga, de 39 anos. O crime aconteceu no final do mês de\n agosto, no bairro Vila Progresso, em Campo Grande. \n \n No dia do crime, a vítima não portava documento e não foi\n identificada no local. De acordo com a irmã de Arsênio, ele teve paralisa\n infantil quando era criança e por isso se locomovia, conversava e se comunia\n com dificuldade. Embora conseguisse andar de bicicleta, não se equilibrava\n direito ao andar a pé. \n \n Na versão do autor, que foi identificado na tarde dessa\n terça-feira, 2, ele estava na rua Ari Coelho quando foi abordado pela vítima\n que o contratou para fazer um programa sexual. Depois do ato, na versão de\n Darlene, Arsênio não quis pagar e então começou uma confusão e posteriormente o\n crime. \n \n A reportagem questionou Darlene sobre o fato de Arsênio ter\n deficiência física e se comunicar com dificuldade, mas o travesti disse que não\n percebeu. “Meu irmão andava todo torto por causa da paralisia que teve.\n Impossível uma pessoa não perceber isso”, argumenta a irmã da vítima T.L. \n \n “Pra mim ele (Darlene) é um monstro porque meu irmão era uma\n pessoa indefesa. Nós não acreditamos na versão de que meu irmão contratou um\n programa sexual, inclusive pelas condições físicas dele”, afirma a irmã da\n vítima. \n \n Conforme Darlene, o crime aconteceu porque Arsênio investiu contra\n ela com socos e por conta disso ela o esfaqueou. Embora a versão do autor\n confesso pareça contraditória, a polícia afirma que existe uma testemunha chave\n na história, mas será poupada por enquanto para não atrapalhar nas investigações.\n O delegado Devair Francisco está à frente do caso. \n \n Darlene foi conduzida para a 4ª DP onde deu sua versão dos fatos e\n depois foi liberada. Isto porque não havia mandado de prisão. Além disso, por\n conta de impedimentos da lei eleitoral, eleitores só são presos nesse período\n em situação de flagrante. \n \n \n \n \n