O\n governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, garante não ter \n chamado nbsp;“servidor vagabundo” o médico legista do IML (Instituto \n Médico-Legal) de Nova Andradina, Omar Ferreira Miguel. A afirmação, \n gravada pela reportagem do jornal Nova News, foi dita após solenidade em\n uma escola estadual de Nova Andradina, na manhã de segunda-feira (14).\n \n Na manhã desta terça-feira, Puccinelli disse que, “se ele (servidor) não\n estava em seu local de trabalho sem uma justificativa, ele seria um \n vagabundo”. Mas garantiu não ter feito a afirmação diretamente em \n relação ao médico.\n \n Ouvido pelo Nova News, Omar Miguel disse, na segunda-feira, que iria \n processar o governador pela afirmação e, também, pediria demissão do \n cargo. A afirmação de Puccinelli teria sido resposta a um protesto, \n durante cortejo fúnebre, em frente da escola onde ele participava de uma\n solenidade de premiação a estudantes.\n \n Familiares de Taynara Pereira, jovem morta em acidente de trânsito no \n município no sábado (12), aproveitaram a presença do governador para \n protestar contra a demora na liberação do corpo por parte do IML. “Não \n tem nada de manifesto. É um vagabundo de um servidor que não estava em \n seu local de trabalho e já determinei ao policial Jefferson (delegado) \n que faça a advertência”, comentou Puccinelli, quando questionado sobre o\n caso.