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Política
03/10/2018 11:34:00
A 4 dias da eleição, líderes têm rejeição maior que intenção de votos
Enquanto preferência por Bolsonaro é de 32%, 45% dizem que jamais votariam nele; Haddad tem 21% de intenção e 41% que afirmam não votar nele em hipótese alguma

Folha/PCS

Foto: Reuters / Adriano Machado

A quatro dias do primeiro turno das eleições, os dois candidatos mais bem posicionados na corrida presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), têm seus percentuais de rejeição maiores do que as intenção de voto.

Enquanto o primeiro aparece com 32% da preferência do eleitorado, aqueles que dizem votar nele de forma alguma são 45%. Já o ex-governador de São Paulo, que aparece com 21% da intenções no primeiro turno, tem 41% de rejeição.

O cenário é baseado na última pesquisa Datafolha, divulgada nesta terça-feira (2), que ouviu 3.240 eleitores, em 225 municípios brasileiros, ao longo do dia de ontem (2).

A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela Folha de S. Paulo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-03147/2018. O nível de confiança é de 95%.

Por região

A rejeição ao candidato petista subiu em todas as regiões, sendo que no Sul, Sudeste e Centro-Oeste ultrapassa a de (PSL), segundo a Folha de S. Paulo.

No Sul, Haddad registrou a maior alta nos números contrários. Em relação à pesquisa divulgada na sexta (28), a porcentagem de eleitores que diziam não votar de jeito nenhum no petista pulou de 37% para 52%.

No Centro-Oeste e no Norte, essa rejeição cresceu nove pontos percentuais. Respectivamente, foi de 35% para 44% e de 25% para 34%. Já no Sudeste, foi de 39% para 47%.

Mesmo no Nordeste, onde o petista tem os melhores resultados, passou a ser rejeitado por 26% dos entrevistados, contra 21% da pesquisa anterior.

Já Bolsonaro se manteve com rejeição estável na maioria das regiões. No Norte (45%) e Sul (35%) se manteve igual e no Sudeste oscilou para baixo, de 42% para 41%.

O Nordeste registrou uma queda de 61% para 56%, enquanto no Centro-Oeste subiu de 36% para 42%.