CE/PCS
A derrota na disputa para governador do Estado não abalou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (MDB). Os 150.115 votos obtidos na contagem geral abriram caminho para Mochi sonhar mais alto nas próximas eleições municipais.
Pouco mais de um terço dessa votação, 53.574 votos, foi conquistado em Campo Grande. Com esse resultado, Mochi não afasta a possibilidade de concorrer à sucessão do prefeito Marcos Trad (PSD), em 2020. “É uma hipótese”, resumiu Mochi.
O MDB, na sua avaliação, não pode mais ficar de fora da disputa eleitoral em Campo Grande, porque os prejuízos políticos são danosos, sobretudo, na eleição de vereador. Mas ele não é o único do partido a estar de olho na cadeira de Marcos Trad. O deputado estadual Márcio Fernandes anunciou, também, o seu projeto de concorrer à prefeitura da Capital em 2020.
Com mais de 50 mil votos, Mochi construiu capital eleitoral em Campo Grande para habilitá-lo a sonhar em concorrer à prefeitura. Ele só teria de mudar o domicílio eleitoral de Coxim para Capital. Como ficará sem mandato a partir de fevereiro de 2019, porque perdeu a eleição para governador, Mochi voltará a exercer atividade advocatícia sem desviar atenção da política.
O deputado deixará, momentaneamente, a política, a partir de fevereiro de 2019, como presidente da Assembleia Legislativa, mas antes vai empossar, no dia 1º de janeiro de 2019, Reinaldo Azambuja no cargo de governador para exercício do segundo mandato.
Até as próximas eleições municipais, o deputado espera que o ex-governador André Puccinelli esteja solto para ajudá-lo na campanha em Campo Grande. “André é indiscutivelmente um líder muito forte”, comentou Mochi. Ele, no entanto, desistirá do projeto de ser prefeito da Capital se André reivindicar a candidatura. O ex-governador já foi prefeito da cidade por dois mandatos.