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Política
29/01/2013 09:00:00
Arquiteto admite afundamento em setor da obra do Aquário do Pantanal, governo nega
O ‘boato’ coincidiu com a incorporação de um aditivo de R$ 20 milhões ao custo das obras, que já era elevado - R$ 84,7 milhões.

Midiamax/PCS

\n Um forte ‘boato’ sobre problemas relacionados a um suposto ‘afundamento’ de 15 a 30 cm nas fundações das obras do Aquário do Pantanal circula entre profissionais de arquitetura e engenharia civil, nbsp;em Campo Grande, e por esta via chegou à redação de Midiamax. O ‘boato’ coincidiu com a incorporação de um aditivo de R$ 20 milhões ao custo das obras, que já era elevado - R$ 84,7 milhões. O gasto com a construção do aquário subiu para mais de R$ 104 milhões. Como boato não é fato, e fato não é boato, a reportagem procurou todas as instâncias possíveis em busca de fontes que pudessem esclarecer o suposto afundamento. O primeiro entrevistado foi o arquiteto Ruy Ohtake, que estava em visita de dois dias às obras do Aquário. Mas depois de uma entrevista rápida e controversa, as dúvidas persistiram. Ohtake admitiu que houve um afundamento em área de aterro, um “platô”, que qualificou como “uma coisa sem importância”. Aterros nada têm a ver com as fundações, que estão cravadas muitos metros abaixo do solo e sustentam toda a estrutura de uma edificação. Na entrevista, Ohtake respondeu, positivamente, perguntas sobre o afundamento nas fundações, mas depois voltou a negar o fato, por duas vezes. Portanto, a interpretação da sua fala seria subjetiva, e não técnica. O arquiteto também confirmou que pode haver um atraso de dois meses nas obras.\n \n