Política
16/03/2013 07:56:03
Bernal discute apoio e pode ceder na permanência do prédio da Câmara
O prefeito Alcides Bernal conversou com membros da Câmara de Campo Grande para estreitar as relações entre a Casa e a administração e garantiu que está de mãos e braços abertos para receber o apoio dos vereadores.
Midiamax/PCS
\n \n O prefeito Alcides Bernal conversou com membros da Câmara de Campo\n Grande para estreitar as relações entre a Casa e a administração e garantiu que\n está de mãos e braços abertos para receber o apoio dos vereadores. Eles\n levaram para a pauta da reunião o desejo de continuar no prédio atual.\n \n O líder da Casa, Mário César (PMDB) garantiu que o diálogo está\n cada vez mais aberto com a prefeitura. Viemos para isso, para estreitar um\n relacionamento harmônico, dar condições para que a cidade continue crescendo. \n \n Além dele, estiveram na reunião os vereadores Flávio César\n (PTdoB), Paulo Siufi (PMDB), Cazuza (PP), Alex do PT Carlão (PSB), Alceu Bueno\n (PSL) e Delei Pinheiro (PSD) e o advogado da Câmara, André Scaff.\n \n Bernal concluiu a questão ao dizer que está de mãos e braços\n abertos para os vereadores e suas propostas. Tenho minoria na Câmara, mas\n conto com a boa vontade dos vereadores e o compromisso deles com Campo Grande.\n \n \n Prédio da Câmara\n \n Os vereadores reiteraram o pedido ao prefeito de permanecer no\n prédio da Câmara. Existem várias possibilidades de mudança, entre elas a ida\n para a antiga rodoviária. Também vamos levar em conta o pedido deles para\n permanecer no local. Vamos fazer o que for viável e compensar para a prefeitura,\n disse Bernal.\n \n A polêmica entre a Câmara e os proprietários do prédio começou\n quando o Ministério Público Estadual (MPE) acionou a Justiça contra o valor de\n R$ 35 mil pagos pela Câmara de aluguel. A justiça deu ganho de causa para o\n MPE, determinando que o valor do aluguel caísse para R$ 13 mil. A Haddad\n recorreu e ganhou a causa, fazendo com que o MPE se retirasse.\n \n Em 2005 o contrato venceu e os vereadores pararam de pagar o\n aluguel, até que em 2007 decidiram aprovar a desapropriação, que não foi publicada\n pela prefeitura. Agora, além do despejo, a Haddad cobra os alugueis com juros e\n correção monetária. Eles calculam que com a correção o valor do aluguel hoje é\n de R$ 100 mil, o que daria um total de mais ou menos R$ 11 milhões em alugueis\n atrasados.\n \n \n