EC/PCS
A dois meses das eleições, o bloqueio de quase metade do orçamento secreto e de emendas de comissão pode azedar a relação entre o governo federal e o Congresso e respingar no apoio de parlamentares, principalmente do Centrão, à campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo apurou o sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o Estadão/Broadcast, na prática o bloqueio impedirá os parlamentares de movimentar cerca de R$ 4 bilhões em emendas que poderiam ser empenhadas ou pagas mesmo em período eleitoral.
Na sexta-feira, 29, o Ministério da Economia publicou decreto orçamentário com um novo contingenciamento de despesas no terceiro bimestre, mas, diferentemente do habitual, não detalhou o corte por ministério nem quanto foi congelado das emendas.