NM/PCS
O deputado Jair Bolsonaro (PSL) disse, nesta quinta-feira (23), em campanha em Araçatuba (SP), que, se ele assumir o Planalto, a União vai deixar de repassar dinheiro para movimentos e e organizações de direitos humanos. Segundo o candidato, este é um "desserviço ao nosso Brasil", que deve ser banido para reduzir a criminalidade.
“Conosco não haverá essa politicagem de direitos humanos, essa bandidagem vai morrer porque não enviaremos recursos da União para eles. Em vez de paz, essas ONGs prestam um desserviço ao nosso Brasil. Precisamos de alguém sentado na cadeira presidencial que respeite a tradicional família brasileira, que tenha Deus acima de tudo, como lema nosso", discursou o político em cima de um carro de som durante carreata pelas ruas da cidade.
Bolsonaro disse ainda que temos de colocar "gente como nós na política" para "termos futuro". Segundo ele, "gente como nós" é "gente honesta, que acredita em Deus e gente que é patriota".
O presidenciável comparou o Brasil com a Venezuela. Para ele, o nosso vizinho, que há poucos tempo era um dos mais ricos do continente, se tornou uma nação "onde quase todos fogem da ditadura, fome, violência e miséria".
O candidato do PSL voltou a afirmar que, se eleito, vai propor que invasões de terra sejam consideradas crime de "terrorismo" e prometeu fazer parcerias com a iniciativa privada para construir hidrovias e ferrovias para baratear o escoamento de safras agrícolas.