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A informação foi extraída dos extratos de contratos de números 001, 002, 003 e 004, publicados recentemente no jornal oficial da câmara de Rio Verde. Através desses aditivos, o poder legislativo renovou contratos com empresas e profissionais que vão continuar prestando serviços nas áreas contábil, financeira, jurídica e orçamentária.

Além dos vultuosos valores, que ultrapassam R$ 200 mil, o que chama atenção nesses aditivos é que o dinheiro público, proveniente dos impostos que os cidadãos pagam, vai ser injetado na economia de outros municípios.

Isso porque, conforme as publicações, a câmara estendeu contratos com empresas e profissionais de fora. Na cidade, muitos comentam sobre o assunto, mas ninguém quer ser identificado, por se tratar de um município pequeno, onde todos se conhecem.

Entretanto, um dos comerciantes ouvidos por telefone pelo Edição de Notícias define a situação como um total desprezo com a população de Rio Verde. “Como fica os nossos jovens, que buscam qualificação profissional por meio de uma formação acadêmica?”, questiona o comerciante.

Já um vendedor, que tem formação acadêmica, frisa que passou da na hora dos conceitos serem revistos. “Eu sei que, legalmente, o presidente da câmara [Anivaldo Moraes de Almeida – Nivaldinho (PT)] está amparado para efetuar os termos aditivos. Porém, se abrisse licitações nas respectivas áreas daria chance para os profissionais de Rio Verde prestar os serviços”, concluiu o vendedor, que também pediu para não ter o nome divulgado.

Numa das áreas citadas, pelo menos 28 profissionais da cidade poderiam pleitear a prestação do serviço. É que de acordo com a OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) – 9ª Subseção, atualmente existem 28 advogados aptos em Rio Verde.

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