A\n defesa de dois condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, \n entraram hoje (3) no Supremo Tribunal Federal (STF) com habeas corpus \n preventivo para evitar a prisão imediata. Ontem (2), o presidente do \n Supremo, Joaquim Barbosa, negou recurso e determinou o fim do processo \n para o ex-deputado federal do PL (atual PR) Bispo Rodrigues e o \n ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE). Rodrigues foi condenado a seis\n anos e três meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de \n dinheiro; e Corrêa, a sete anos e dois meses de prisão. \n Nas petições apresentadas ao Supremo, os advogados pedem que \n Rodrigues e Corrêa possam aguardar o julgamento dos embargos \n infringentes em liberdade até decisão do plenário da Corte. Segundo \n eles, Barbosa não poderia ter determinado individualmente o fim do \n processo, quando não há mais possibilidade de recursos. \n Barbosa seguiu parecer do procurador-geral da República, Rodrigo \n Janot. Ele se manifestou a favor da prisão imediata por entender que as \n penas devem ser executadas imediatamente porque não cabe mais recurso \n contra as condenações. \n Corrêa e Rodrigues apresentaram embargos infringentes, recurso \n que prevê novo julgamento para condenados que obtiveram pelo menos \n quatro votos pela absolvição. No entanto, eles obtiveram dois votos pela\n absolvição.