\n \n Depois de quase três meses de atraso, o Congresso Nacional concluiu ontem\n (12) a votação do Orçamento Geral da União para este ano. A votação ocorreu\n apenas entre os senadores. A matéria foi aprovada pelos deputados na semana\n passada, mas um acordo com os oposicionista adiou a votação para esta\n terça-feira.\n \n A proposta foi aprovada por 54 votos favoráveis e 2 abstenções dos\n senadores. A votação foi nominal porque o PSDB do Senado pediu a verificação de\n quórum. Na semana passada, a votação da matéria na Câmara foi simbólica. O\n Orçamento segue agora à sanção presidencial.\n \n A proposta orçamentária aprovada por deputados e senadores fixa em R$ 2,27\n trilhões a receita total da União, sendo R$ 610,1 bilhões para rolagem de\n dívidas e R$ 83,3 bilhões destinados a investimentos. A votação deveria ter\n ocorrido no ano passado, mas ficou pendente por causa da polêmica em torno da\n votação dos vetos presidenciais.\n \n Com o atraso na deliberação da matéria, o governo vem usando, mensalmente,\n um doze avos da proposta original para o pagamento de despesas de custeio,\n repasses constitucionais e compromissos já firmados. Além disso, o governo\n editou uma medida provisória para a liberação de R$ 42,5 bilhões para\n investimentos.\n \n A proposta orçamentária prevê crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto\n (PIB) em 2013. O texto previa salário mínimo R$ 674,96 a partir de 1º de\n janeiro. A peça orçamentária relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) prevê\n ainda que a taxa básica de juros (Selic) ficará em 7,25%, a inflação em 4,91% e\n o superávit primário de 3,1% do PIB.\n \n \n \n \n