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Entre pedidos de informação a órgãos federais e convites para participação de autoridades e especialistas em audiências públicas, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência do Senado aprovou 104 requerimentos, em seu primeiro dia efetivo de trabalho.
A votação foi feita em bloco e a maioria esmagadora dos pedidos aprovados pedem audiências públicas. Entre os nomes que serão convidados a participar estão, por exemplo, os dos ministros Henrique Meirelles, da Fazenda; Eliseu Padilha, da Casa Civil; Dyogo Oliveira, do Planejamento; Marcelo Caetano, secretário de previdência do Ministério da Fazenda; além do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leornardo Gadelha; do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ernesto Lozardo e de presidentes de Centrais Sindicais.
Primeiros passos
A CPI ainda não fechou um cronograma de trabalho, mas as primeiras audiências públicas já foram marcadas. Amanhã (3), às 14h, os senadores vão ouvir representantes do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindfisco Nacional) e da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip).
Na próxima segunda-feira (8), será a vez dos parlamentares ouvirem especialistas na área previdenciária. São professores de universidades federais além de representantes do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Histórico
A CPI da Previdência foi instalada na última quarta-feira (26) com objetivo de investigar eventuais desvios na Previdência Social. Presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), autor do requerimento para criação da comissão, o colegiado, terá na vice-presidência o senador Telmário Mota (PTB-RR) e na relatoria o senador Hélio José (PMDB-DF).
A comissão tem sete senadores titulares e cinco suplentes e deverá encerrar os trabalhos em um prazo de quatro meses. O prazo pode ser prorrogado por mais 60 dias, caso o plenário do Senado aprove a prorrogação.