Sheila Forato
Apesar de ter investido maciçamente na divulgação, tanto na imprensa quanto nas redes sociais, o PDT (Partido Democrático Trabalhista) não conseguiu reunir 30 pessoas na noite de sexta-feira (07), para discutir política na câmara de Coxim.
Nem mesmo o anúncio de palestras com lideranças municipal (segundo suplente de senador Moacir Kohl), estadual (presidente de honra do partido João Leite Schimidt) e federal (deputado federal Dagoberto Nogueira) atraiu público para reunião, que ficou com o plenário praticamente vazio.
Nas eleições de 2016 o PDT perdeu o pequeno espaço que tinha, com o então vereador Adilson Ferreira do Lago na presidência da câmara. Ao analisar a conjuntura política municipal deve-se levar em consideração, ainda, a derrota histórica do pedetista Ubirajara Gonçalves de Lima, o Bira, que disputou a prefeitura com Aluizio São José (PSB).
O prefeito reeleito recebeu 11.350 votos, ou seja, 64,10% dos votos válidos, contra 5.842 votos de Bira, que representaram 32,99% dos votos. Essa foi a segunda derrota consecutiva do pedetista, que também disputou a prefeitura de Coxim em 2012, quando Aluizio foi eleito prefeito pela primeira vez.
O PDT já chegou a ser um dos maiores partidos de Coxim, tendo o prefeito e três vereadores, entre os anos de 2005 e 2008. Entretanto, o partido começou a rachar quando Adilson, que também era vereador na época, rompeu com o então prefeito Moacir Kohl, sugerindo inclusive que ele renunciasse ao cargo.
Logo depois foi a vez do vereador Ivaldo Lopes romper com o prefeito, restando apenas um vereador do PDT na base aliada. A relação de Kohl e Schimidt também ficou abalada por alguns anos, dividindo os filiados e simpatizantes da sigla, que tenta se organizar novamente, conforme anunciaram.