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Política
14/01/2013 07:43:01
Ex-prefeito de Sonora entrega Cointa endividado para Adão Rolim
O clima esquentou durante a eleição do Cointa (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rui Taquari), na última sexta-feira (11), quando os prefeitos da região norte elegeram Adão Unírio Rolim (PR), de São Gabriel do Oeste, para o biênio 2013/2014.

Luma Danielle Centurion

Zelir Antônio Maggionni (PMDB), o Mano, que era presidente do Cointa (Foto: PC de Souza)
\n O clima esquentou durante a eleição do Cointa (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rui Taquari), na última sexta-feira (11), quando os prefeitos da região norte elegeram Adão Unírio Rolim (PR), de São Gabriel do Oeste, para o biênio 2013/2014. A discussão não teve relação com a eleição, pois a chapa foi de consenso, mas foi a oportunidade que o prefeito de Rio Verde, Mário Alberto Kruger (PT), encontrou para questionar o contrato feito pelo Consórcio com a empresa Litucera, com a finalidade de fazer a limpeza pública de Rio Verde. Numa sala fechada, Kruger chegou a “bater boca” com o ex-prefeito de Sonora, Zelir Antônio Maggionni (PMDB), o Mano, que era presidente do Cointa. O prefeito de Rio Verde queria saber qual a vantagem que o Consórcio teve ao firmar o contrato citado. Entretanto, o grande problema está na dívida que o Cointa tem junto a Litucera, uma vez que o ex-prefeito de Rio Verde, Wiliam Brito (PR), deixou de fazer os repasses dos últimos seis meses. De acordo com Kruger, o valor mensal era de R$ 140 mil, totalizando R$ 840 mil, sem juros. Conforme o contrato, a prefeitura de Rio Verde repassava o valor mensal ao Consórcio, que fazia o pagamento para a empresa. Agora, Rolin terá a missão de resolver o problema, buscando entendimento entre a empresa e a prefeitura, evitando que uma execução contra o Cointa possa prejudicar todos os municípios participantes do Consórcio. O prefeito de Rio Verde informou que vai quitar a dívida feita por seu antecessor junto ao Cointa, mas avisou que antes precisa recuperar o equilíbrio financeiro dos cofres públicos, cujas dívidas herdadas já ultrapassam R$ 6 milhões. Porém, Kruger seguiu questionando, “se o negócio era tão bom porque o Mano não fez com Sonora, município que ele administrava”, finalizou. INVESTIGAÇÃO – O MPE (Ministério Público Estadual) chegou a instaurar inquérito civil para a apurar a contratação da Litucera pela prefeitura de Rio Verde, por meio do Consórcio. Na época, o promotor de Justiça do Patrimônio Público, Luciano Bordignon Conte, queria saber se a contratação tinha trazido real vantagem para o município, diante da existência de servidores que executavam serviços de gari. Notícia relacionada MPE investiga terceirização da limpeza pública de Rio Verde \n \n