CE/PCS
Durante a filiação do deputado estadual Paulo Corrêa ao PSDB, o governador Reinaldo Azambuja confirmou que o secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, irá se licenciar do Governo do Estado para iniciar a pré-candidatura ao Senado. Conforme o governador, o secretário deixará o Executivo estadual na sexta-feira (6).
Migliolli adiantou que após desligamento já vai iniciar caminhada para pré-campanha ao Senado e que conversas sobre possível desentendimento com o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel não passam de "mentiras". "Tivemos consenso, eu, Riedel e Jaime, essa estória de que eu e Riedel brigávamos é mentira. Queremos o que é melhor pro Estado e o grupo entendeu a importância do Riedel na pasta. Ele será um grande maestro no governo", disse Migliolli
O governador confirmou que reunião interna com o grupo foi feita e que Eduardo, Jaime Verruck (Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico) e o secretário de Administração e Desburocratização (SAD) Carlos Alberto Assis continuam no governo.
FILIAÇÃO
Novo integrante dos Tucanos, Paulo Corrêa já anunciou apoio ao colega para o Senado. “Você tem meu voto para Senador”, disse durante assinatura da filiação ao novo partido.
Azambuja comentou ainda sobre a amizade com Corrêa. “Já temos uma caminhada antiga, tinhamos base em Maracaju. Em 2006 fomos deputados, em 2014 estivemos em palanques distintos, mas sempre estávamos alinhados. Essa filiação é extremamente natural”, disse completando. “É Beto Pereira para Federal e Paulo Corrêa para Estadual”.
Ainda conforme o governador, muitas mudanças podem ocorrer até sábado (7), que é a data limite para as candidaturas. “Por questões de alguns alinhamentos, alguns se aproximam e outros se distanciam. Política é uma caixa de surpresas. Até a data limite das candidaturas, que é dia 7 de abril, vão acontecer muitas mudanças. Estou recebendo ligações. Geraldo [Resende], por exemplo. Eu tinha planejado, em 2018, a candidatura ao Senado e teve mudança que me levou ao governo e teve aceitação popular. Nós queremos fazer uma base grande, não fazemos política sem o político. E agradecemos pela confiança [do Corrêa]. Queremos chapas proporcionais e coligação com musculatura. Seja bem vindo, Corrêa, ao ninho tucano. É um ninho aconchegante”, concluiu.