Veja/PCS
A imprensa internacional continua repercutindo as mais recentes notícias de que o presidente Michel Temer foi gravado em áudio pelo dono da JBS, Joesley Batista, dando aval para o pagamento de uma mesada ao ex-deputado Eduardo Cunha em troca de seu silêncio. O jornal francês Le Monde foi enfático: “Os dias do presidente Michel Temer parecem contados”.
O periódico falou também sobre os protestos da Avenida Paulista, ocorridos após as revelações do novo escândalo político brasileiro. Segundo especialistas, as notícias parecem suficientes “para fazer Temer cair apenas alguns meses após o impeachment da presidente Dilma Rousseff”, dizia a reportagem.
O americano Wall Street Journal também noticiou o caso. “Brasil: Oposição pede renúncia do presidente após alegação de suborno”, diz o título da matéria, que afirma que o novo escândalo deve desencadear “uma nova onda de turbulência política”.
Além do WSJ, a emissora CNN e o renomado New York Times também citaram a gravação que comprometeu Temer e Aécio Neves. “A liderança do Brasil se meteu em outro escândalo de suborno, na quarta-feira, quando um dos maiores jornais do país acusou o presidente Michel Temer de pagar propina a um ex-colega do Senado”, escreveu o site da emissora.
“Mesmo depois de anos de sensacionais acusações e prisões nos escândalos de corrupção no Brasil, o relatório causou choque no governo do país”, explicou o NYT.