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O juiz Marcos Josegrei da Silva, responsável pela Operação Carne Fraca, concedeu liberdade provisória a cinco pessoas acusadas de envolvimento em um suposto esquema criminoso, com participação de servidores públicos e pagamento de propina, de irregularidades na fiscalização de carnes e na inspeção de frigoríficos.
A investigação começou em irregularidades verificadas na Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Paraná (SFA/PR) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu cinco denúncias, citando 60 pessoas. Josegrei tornou 59 rés.
“No presente momento e com os elementos de convicção até agora amealhados, não se mostra indispensável a manutenção de suas prisões preventivas, sendo, portanto, suficiente para a garantia da ordem pública e econômica a adoção de medidas cautelares diversas do encarceramento”, diz trecho da decisão, que é da noite de quarta-feira (27).
Para deixar a cadeia, Josenei Manoel Pinto, Roberto Brasiliano da Silva, Sebastião Machado Ferreira terão que pagar fiança de R$ 50 mil. Já Nilson Umberto Sacchelli Ribeiro e Nilson Alves Ribeiro, conforme a decisão do juiz, terão que pagar R$ 325.000,00 cada um.
Além do pagamento de fiança, os suspeitos terão que cumprir outras medidas. Eles estão proibidos de deixar o país e devem comparecer a todos os atos do inquérito e do processo. No caso de Josenei Manoel Pinto e Sebastião Machado Ferreira , segundo o juiz, ele devem se afastar dos cargos de fiscal agropecuário pelo prazo inicial de seis meses. Os dois estão proibidos de entrar em estabelecimentos fiscalizados pelo Serviço de Inspeção Federal e em repartições públicas do Ministério da Agricultura, salvo quanto intimados.