Política
17/07/2013 09:00:00
Justiça investiga denúncia de compra de voto na eleição suplementar de Figueirão
A Justiça eleitoral recebeu um eleitor que teria negociado, por telefone, com um dos candidatos, uma verba a ser depositada em conta corrente para adquirir o documento
Midiamax/AB
\n O Município de Figueirão pode ter a terceira eleição em menos de um ano. Isso porque o Ministério Público entrou com uma ação de investigação judicial eleitoral contra o prefeito eleito na eleição suplementar do dia 7 de julho, Neilo Cunha (PMDB). O processo, de número 9520/2013, tem como propósito uma investigação sobre captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico ou político, que pode resultar em aplicação de multa e até pedido de cassação de registro e condenação criminal dos envolvidos. Seguindo o site Midiamax, o Ministério Público recebeu denúncia de compra de voto por meio de doação de verba para adquirir Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A Justiça eleitoral recebeu um eleitor que teria negociado, por telefone, com um dos candidatos, uma verba a ser depositada em conta corrente para adquirir o documento. O próprio eleitor foi ao Cartório Eleitoral para fazer a denúncia. Neilo Cunha foi eleito com 1.058 votos, o que representa 50,31% dos votos válidos. Ele ganhou a eleição com uma diferença de 13 votos do segundo colocado, Juvenal Consolaro, que teve 1.045 votos, 49,69%. Como a eleição só teve dois candidatos, o que garantiu ao primeiro lugar mais de 50% dos votos válidos, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pode convocar nova eleição, caso Neilo seja condenado. A reportagem tentou contato com o prefeito eleito, mas ele não atendeu as ligações. \n \n