\n \n O ministro da Fazenda, Guido Mantega, evitou comentar hoje (7) o\n artigo da revista britânica The Economist, que sugere que a presidente Dilma\n Rousseff deveria demiti-lo. \n \n Na avaliação da revista, se a presidente for realmente pragmática\n – como insiste em dizer que é, deveria demitir Mantega. O artigo aponta que as\n previsões de Mantega, com excesso de otimismo, têm levado à perda de confiança\n de investidores e sugere que Dilma troque a atual equipe econômica para\n recuperar a confiança perdida. \n \n Hoje, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio\n Exterior, Fernando Pimentel, rebateu as críticas da revista. Para ele, o Brasil\n está na direção correta de “forte crescimento, que pode ser comprovado pelos\n indicadores de investimento no país”. \n \n “No dia em que a Economist nomear ministro no Brasil, deixaremos\n de ser uma República Federativa”, afirmou Pimental. Ele acrescentou que em\n 2013, o PIB brasileiro estará “certamente acima da média mundial”. \n \n O artigo sobre o fraco desempenho do crescimento do Produto Interno\n Bruto (PIB) brasileiro, no terceiro trimestre, observa que o Banco Central\n poderá se sentir tentado a reagir à baixa expansão com outro corte de juros,\n mas afirma que "isso seria um erro". Para a revista, apesar dos\n esforços crescentes de estímulo, a “criatura moribunda” [o PIB] cresceu apenas\n 0,6% no terceiro trimestre, metade do número projetado por Mantega. \n \n Para a revista, em vez de cortar os juros, o governo deveria\n redobrar esforços para reduzir o custo Brasil, deixando o "espírito\n animal" do setor privado aflorar. \n \n \n \n \n