Política
14/01/2014 09:00:00
PGR pede revisão de norma que limita investigação do Ministério Público Eleitoral
Segundo o procurador, a norma limita o poder de investigação do Ministério Público Eleitoral (MPE). Procuradores eleitorais também divulgaram moção a favor da mudança na regra.
Agência Brasil/PCS
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu hoje (14) ao \n Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alteração da resolução do TSE que \n trata da investigação de crimes eleitorais nas eleições de outubro.
Segundo o procurador, a norma limita o poder de investigação do \n Ministério Público Eleitoral (MPE). Procuradores eleitorais também \n divulgaram moção a favor da mudança na regra.\n De acordo com o procurador, se o TSE não revisar a resolução, uma \n ação para declarar a norma inconstitucional será impetrada no Supremo \n Tribunal Federal (STF) a fim de garantir o poder do Ministério Público \n para investigar crimes eleitorais.\n Na moção divulgada contra a decisão do tribunal, procuradores \n eleitorais relatam que o TSE restringiu à Justiça Eleitoral o poder de \n determinar a abertura de inquérito policial. Para os integrantes do MPE,\n a limitação prejudica a agilidade da apuração dos crimes.\n Criar embaraços para o Ministério Público (MP) é dificultar a \n apuração de graves ilícitos eleitorais, como a compra de votos, as \n fraudes no alistamento eleitoral e na coleta dos votos e o uso da \n máquina administrativa em prol de candidatos. É em nome do eleitor que o\n MPE atua. É dele, o eleitor, o maior interesse em eleições limpas e \n transparentes. A resolução do TSE fecha, desnecessariamente, uma porta \n que até hoje se encontra aberta para o cidadão votante, dizem os \n procuradores.\n A Resolução 23.396/2013, do TSE, foi aprovada no plenário da corte em\n dezembro do ano passado. De acordo com a norma, a partir das eleições \n de outubro, a instauração de inquérito para apurar crimes eleitorais só \n poderá ser feita com autorização do juiz eleitoral.
Segundo o ministro \n Dias Toffoli, relator das instruções das eleições, o poder de polícia é \n exercido pelo juiz. Atualmente, a Polícia Federal também deve pedir \n autorização à Justiça Eleitoral para fazer investigação.
Segundo o procurador, a norma limita o poder de investigação do \n Ministério Público Eleitoral (MPE). Procuradores eleitorais também \n divulgaram moção a favor da mudança na regra.\n De acordo com o procurador, se o TSE não revisar a resolução, uma \n ação para declarar a norma inconstitucional será impetrada no Supremo \n Tribunal Federal (STF) a fim de garantir o poder do Ministério Público \n para investigar crimes eleitorais.\n Na moção divulgada contra a decisão do tribunal, procuradores \n eleitorais relatam que o TSE restringiu à Justiça Eleitoral o poder de \n determinar a abertura de inquérito policial. Para os integrantes do MPE,\n a limitação prejudica a agilidade da apuração dos crimes.\n Criar embaraços para o Ministério Público (MP) é dificultar a \n apuração de graves ilícitos eleitorais, como a compra de votos, as \n fraudes no alistamento eleitoral e na coleta dos votos e o uso da \n máquina administrativa em prol de candidatos. É em nome do eleitor que o\n MPE atua. É dele, o eleitor, o maior interesse em eleições limpas e \n transparentes. A resolução do TSE fecha, desnecessariamente, uma porta \n que até hoje se encontra aberta para o cidadão votante, dizem os \n procuradores.\n A Resolução 23.396/2013, do TSE, foi aprovada no plenário da corte em\n dezembro do ano passado. De acordo com a norma, a partir das eleições \n de outubro, a instauração de inquérito para apurar crimes eleitorais só \n poderá ser feita com autorização do juiz eleitoral.
Segundo o ministro \n Dias Toffoli, relator das instruções das eleições, o poder de polícia é \n exercido pelo juiz. Atualmente, a Polícia Federal também deve pedir \n autorização à Justiça Eleitoral para fazer investigação.