\n O clima entre o PT e o PMDB azedou nos últimos dias. A relação de paz e amor teve um desgaste depois que o senador Delcídio Amaral (PT) anunciou que o senador Waldemir Moka (PMDB) estaria conversando com Eduardo Campos, pré-candidato a presidente, que pode disputar o posto com Dilma Rousseff (PT). “Moka candidato ao governo do MS com o PSB de Eduardo Campos. Depois, o PMDB fala pra Dilma que quer aliança com o PT de MS. Me engana que eu gosto”, reclamou. “A história se repete. É sempre a mesma turma que vai a Brasília fazer juras de amor à Dilma, depois dá o tapa e esconde a mão”, acrescentou, via rede social. O senador Waldemir Moka e o presidente estadual do PMDB, Junior Mochi (PMDB), rebateram as críticas.nbsp;Moka chegou a brincar que o senador quer ganhar por W.O, sem concorrência. Já Júnior Mochi disse que o PMDB tem que ter pelo menos alternativa de apoio para a candidatura à presidência e também questionou Delcídio, perguntando se o senador quer candidatura única. Questionado sobre a posição dos peemedebistas, Delcídio lembrou que disputou a eleição contra o governador André Puccinelli (PMDB) em 2006 tendo uma “meia dúzia” de aliados, contra uma candidatura que era quase consenso. “Eu enfrentei naquela eleição. Não vou enfrentar agora? Sou pré-candidato”, declarou. Delcídio afirmou que a preocupação agora é com a candidatura de Dilma Rousseff. Ele contou que teve uma longa conversa com Dilma sobre vários assuntos. “Eu sou Dilmista. Vou fazer o que ela determinar. Estou com ela e não abro. Sou o guardião da Dilma em Mato Grosso do Sul”. O senador afirmou que a presidente está acompanhando todos os passos e conversando com os partidos, mas de maneira firme e muito contundente. Sobre a possível conversa de Moka com o PSB, Delcídio opinou que acha estranho o fato das conversas não passarem pelo presidente estadual do PSB, Murilo Zauith. “Jabuti em árvore, ou é enchente, ou mão de gente. Alguém está querendo operar nas costas de outros, prometendo coisas que não pode cumprir e, ao mesmo tempo, jogando interesses específicos e não confessados”, concluiu. \n \n