Correio do Estado/LD
O futuro de Gilmar e Andreia Olarte se permanecerão presos está para ser decidido pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. O pedido de habeas corpus impetrado pela defesa deles foi distribuído para a ministra.
Os dois são investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Os promotores averiguam a suspeita que o casal teria comprado imóveis com dinheiro público desviado no período que Gilmar foi prefeito de Campo Grande, entre março de 2015 a agosto de 2016.
O esquema ainda teria a participação do empresário Evandro Farinelli e do corretor de imóveis Ivamil Rodrigues, que também estão presos. Os quatro seguem detidos desde 15 de agosto.
A defesa do casal Olarte tentou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por duas vezes a liberade deles, mas em ambos os casos os pedidos foram negados.
Em 5 de setembro, os advogados deles entraram com habeas corpus no STF para tentar libertá-los.
A ministra Cármen Lúcia foi indicada como relatora do pedido, mas segundo a assessoria de imprensa do Supremo ela pode transferir a relatoria para o ex-presidente do STF, Ricardo Lewandowski.
Ano passado, Cármen Lúcia esteve em Campo Grande ao menos em duas oportunidades. Uma para participar de congresso jurídico, em março, e outra na inauguração da Casa da Mulher, em fevereiro. Nesta última chegou a participar de cerimônia com a presença de Gilmar Olarte, então prefeito da Capital.