Sheila Forato
Com grande estrutura, principalmente audiovisual, o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) não conseguiu lotar 500 cadeiras dispostas no tatersal do Sindicato Rural Patronal de Coxim, na manhã deste sábado (13).
Além da estrutura, poucas vezes vista, o evento político contou com um time de peso, como o governador Eduardo Riedel, o ex-governador Reinaldo Azambuja, deputados, prefeitos, vices e vereadores de diversas cidades da região norte de Mato Grosso do Sul, além de pré-candidatos.
Nos bastidores, a conversa era de que mais pessoas eram esperadas, afinal, o evento Força Tucana - Encontro de Lideranças e Estratégias Eleitoral envolvia 12 municípios. Isso, sem contar que, somente em Coxim, existem cerda de 120 pré-candidatos a vereadores na coligação em que o PSDB está.
A preocupação com a baixa adesão ficou clara quando a equipe do evento começou a retirar cadeiras e empilhar num dos cantos do tatersal. Duas palestras foram ministradas, uma com Eduardo Guedes, jornalista e publicitário especialista em marketing político e outra com Fabrício Moser, formado em comunicação política e marketing digital.
Guedes, um dos palestrantes, é muito conhecido. Seu nome circulou em jornais de todo o mundo quando estourou o “Mensalão Tucano”, em Minas Gerais, na década de 90. Ele era secretário-adjunto de Comunicação do governo de Eduardo Azeredo (na época do PSDB) e foi acusado de peculato e lavagem de dinheiro.
O palestrante chegou a ser condenado em primeira instância a 17 anos e cinco meses de prisão, mas, o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) enviou o processo para a Justiça Eleitoral. Com a decisão, o processo foi anulado na Justiça Comum para recomeçar do início na Eleitoral.